Os resultados de estudos de famílias sugerem que o transtorno bipolar tenha uma base genética. Essa hipótese foi reforçada em estudos de adoção e de gêmeos. A herança do transtorno bipolar é complexa, envolve vários genes, além de apresentar heterogeneidade e interação entre fatores genéticos e não-genéticos. Achados, que já foram replicados, já implicaram os cromossomos 4, 12, 18 e 21, entre outros, na busca por genes de suscetibilidade. Os resultados mais promissores foram obtidos através de estudos de ligação. Por outro lado, os estudos de associação geraram dados interessantes, mas ainda vagos. Os estudos de populações de pacientes homogêneos e a melhor definição do fenótipo deverão contribuir para avanços futuros. A identificação dos genes relacionados ao transtorno bipolar irá permitir o melhor entendimento e tratamento dessa doença.
Transtorno bipolar; genética; ligação; associação