A prevalência dos transtornos da ansiedade diminui com o envelhecimento, mas ainda assim é mais comum que os transtornos depressivos. Com freqüência, os transtornos de ansiedade têm início tardio e estão associados a transtornos depressivos e doença física. Embora seja provável que os transtornos da ansiedade dos idosos respondam de forma adequada às mesmas intervenções não-farmacológicas que comprovadamente funcionam para o tratamento de pacientes jovens, há pouca evidência empírica disponível nessa área. Há também alguma evidência de que o tratamento ansiolítico com buspirona seja eficaz, mas ainda são necessários ensaios clínicos utilizando populações idosas e critérios rigorosos para o diagnóstico de transtornos da ansiedade. É necessária uma escala de ansiedade que seja comprovadamente confiável e válida para uso entre idosos a fim de auxiliar no processo de identificação de casos e medir a mudança na gravidade dos sintomas entre idosos que recebem tratamento para transtornos da ansiedade.
Ansiedade; Transtornos da ansiedade; Idoso; Pânico; Agorafobia; Fobia social; Terapêutica; Administração de caso; Comorbilidade