OBJETIVO: O propósito deste artigo é o de revisar vários aspectos da esquizofrenia refratária levando em conta questões relacionadas à definição, aspectos clínicos, correlatos psicobiológicos, tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, assim como preditores de resposta terapêutica. MÉTODO: Pesquisa no Medline, assim como artigos dos autores. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Pelo menos um terço dos pacientes com esquizofrenia são refratários a tratamento com antipsicóticos e as evidências apontam a clozapina em monoterapia como a principal opção nesses casos. A politerapia com antipsicóticos não tem apoio em evidências. Ensaios clínicos recentes mostraram que a potencialização da clozapina com outros antipsicóticos não é superior ao placebo.
Esquizofrenia; Revisão do uso de medicamentos; Protocolos clínicos; Ações farmacológicas; Resultado de tratamento