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O modelo transteórico e a dependência química: aspectos teóricos e práticos

OBJETIVO: Este artigo tem como objetivos a apresentação e discussão do Modelo Transteórico e sua importância para o tratamento da dependência química. MÉTODO: Foi feita revisão de literatura baseada em artigos dos últimos 10 anos sobre abuso de substâncias com sujeitos humanos encontrados no PubMed (Medline) e a Scientific Electronic Library Online, bem como as principais obras dos idealizadores da Teoria. Dos artigos encontrados inicialmente sobre o Modelo, University of Rhode Island Assessment e dependência química, aqueles relacionados a outras condições de saúde foram excluídos. Propostas de tratamento foram consideradas (exceto Modelo Minnesota e internação). RESULTADOS: Novas diretrizes surgem sobre a idéia inicial da teoria, apesar da mesma já ser estudada há mais de 20 anos: estudos transversais empregando o modelo, bem como a avaliação do potencial prescritivo ou descritivo do mesmo. DISCUSSÃO: Esta teoria enfoca a mudança intencional de comportamento, o que ampliou a compreensão dos comportamentos aditivos. O Modelo Transteórico sugere aos profissionais que a efetividade do tratamento depende da capacidade do mesmo de aplicar a técnica adequada à situação motivacional do paciente no processo de mudança. Isto demonstra porque é tão importante identificar o estágio de mudança do paciente quando este ingressa no tratamento. O artigo descreve os principais elementos da teoria bem como os principais instrumentos usados atualmente para identificar os estágios. Por fim, são discutidas as críticas e as limitações do modelo.

Abuso de substâncias; Comportamento; Efetividade de tratamento; Motivação; Literatura de revisão como assunto


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