Este trabalho avaliou a atividade antimicrobiana in vitro do óleo-resina da Copaifera langsdorffii, o qual vem sendo utilizado há muitos anos na medicina tradicional popular, principalmente devido às suas propriedades antiinflamatórias, antibacterianas, cicatrizante entre outras. O óleo-resina foi testado em bactérias Gram-positivas (Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Enterococcus faecalis) e Gram-negativas (Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli) relacionadas com infecções de úlceras cutâneas. A atividade antimicrobiana foi determinada pelos testes da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). O óleo-resina apresentou atividade antimicrobiana in vitro apenas para as bactérias Gram-positivas, com valores de CIM de 200 μg/mL, 400 μg/mL e 1100 μg/mL para S. aureus, S. pyogenes e E. faecalis, respectivamente. Os valores de CBM foram os mesmos que os valores de MIC para S. aureus e S. pyogenes. O valor de CBM para o microrganismo E. faecalis foi de 1200 μg/mL. Considerando que a presença de infecção significativamente impede o processo normal de cicatrização de úlceras cutâneas, acreditamos que o óleo-resina de copaíba, utilizado como componente de formulações tópicas, poderia ser um adjunto importante no tratamento de úlceras cutâneas infectadas, principalmente nos casos de infecção por microrganismos Gram-positivos.
Copaifera langsdorffii; óleo-resina de copaíba; atividade antimicrobiana; cicatrização
