O uso indiscriminado de Himatanthus drasticus (Janaúba) por pequenos caprinocultores no controle de verminose em pequenos ruminantes foi o que motivou a realização do estudo fitoquímico do mesmo. Cascas da janaúba foram coletadas na mesorregião Leste do Maranhão e conduzidas aos laboratórios de Nutrição da Universidade Estadual do Maranhão e de Produtos Naturais da Universidade Federal do Maranhão para a identificação botânica e fitoquímica pela metodologia da Prospecção Preliminar e CCD, realizando testes para as diversas classes de metabólitos secundários. A partir das cascas do vegetal moído e desidratado foi realizado o preparo do extrato bruto (EB). O material foi colocado em uma mistura hidroalcoólica de EtOH: H2O (7:3 v:v), e submetido a agitação mecânica esporádica. Os Subextratos foram obtidos a partir do EBHA pelo processo de partição líquido-líquido, ETOH: H2O (2:1, v:v). As misturas foram preparadas com os seguintes solventes orgânicos de polaridades crescentes: hexano, acetato de etila e butanol. As análises cromatográficas evidenciaram a presença de grupos de metabólitos secundários no extrato e nos subextratos. As classes de metabólitos secundários que apresentaram maior expressividade na análise de prospecção foram os alcaloides e taninos, enquanto que na analise por CCD foram os flavonoides e terpenos, indicando o potencial da ação farmacológica das cascas de H. drasticus.
Bioatividade; Fitoterápico; Maranhão