Open-access Centesimal and mineral composition of medicinal plants commercialized in the Cuiabá Port Market, Mato Grosso, Brazil

rbpm Revista Brasileira de Plantas Medicinais Rev. bras. plantas med. 1516-0572 1983-084X Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais ABSTRACT The purpose of this study was to determine the proximal (ash, moisture, protein, lipids, and total carbohydrates) and mineral (Na, K, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, and Zn) composition of the medicinal plants barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), carqueja (Baccharis trimera (Less) D.C.), mangava-brava (Lafoensia pacari A. St.-Hil.), pau-tenente (Quassia amara L.), and quebra pedra (Phyllanthus niruri L.), commercialized in the Cuiabá Port Market in Mato Grosso. The samples were botanically identified by the voucher specimen grown in the Botanical Institute of the Federal University of Mato Grosso, at the Cuiabá campus. Proximal composition was determined according to the recommendations of the Association of Official Analytical Chemists and the concentration of minerals was quantified by flame atomic absorption spectrometry. The results obtained were: moisture content (7.72% to 12.10%); ashes (1.64% to 8.44%); protein (2.36% to 9.35%); lipids (0.41% to 2.05%), and total carbohydrates (72.09% to 82.37%), and significant differences were found between the samples (p≥0.05). The mineral concentrations varied from 0.01 to 21.57 mg/g in the plants and 0.01 to 32.17 mg/200mL in the infusions. No significant differences (p≥0.05) were found between the samples for mineral composition, except for K, Ca, and Mg. The mineral extraction capacity of the dry matter for infusions was as follows: Na>K>Zn>Cu>Mg>Mn>Ca>Fe. The daily index values of the metal species quantified in 200 mL infusions suggest that teas can be a source of minerals, especially K and Mn. INTRODUÇÃO Chá medicinal é definido como uma bebida obtida da infusão ou cocção de folhas, cascas ou raízes na forma seca ou in natura de um vegetal que contém substâncias ou classes de substâncias responsáveis por ação terapêutica. Os chás medicinais são consumidos no Brasil principalmente para cura e prevenção de doenças. Segundo Teixeira et al. (2014) aproximadamente 80% da população dos países em desenvolvimento utilizam algum tipo de medicina tradicional e dentre essas, se encontra o consumo de chás medicinais. O Barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville) é uma planta do cerrado de 4 - 5 m de comprimento, caule grosso e tortuoso, copa alongada, pertencente à família Mimosoideae. Sua casca é usada na medicina popular como anti-inflamatório, cicatrizante e para cura de úlcera. Essa planta contém em sua composição grande quantidade de taninos, o que estimula o aumento do extrativismo, ameaçando a espécie (Carlos et al., 2013; Goulart et al., 2012; Teixeira & Martins, 2009). A Carqueja (Baccharis trimera (Less) D.C.) planta da família Asteraceae, é um arbusto ereto, ramificado na base, com altura entre 0,5 e 4,0 metros, folhas dispostas ao longo do caule, ramos como expansões aladas e inflorescências dispostas lateralmente nos ramos, de cor esbranquiçada. Os compostos mais conhecidos na carqueja são terpenos, carquejol, derivados de clerodane, saponinas e glicosídeos. A espécie é comum na região Sul do Brasil, apresentando propriedades digestivas, antiácida, analgésica, anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, inseticida. É recomenda para tratamento de úlcera, malária, diabetes, diarreias, obesidade, hipertensão arterial, disfunções estomacais e intestinais (Amaral et al., 2010; Borges et al., 2007; Figueiredo & Pereira., 2009; Karam et al., 2013). A Mangava-brava (Lafoensia pacari A. St.- Hil.) pertencente à família Lythraceae é uma espécie peculiar do cerrado, mata ciliar e florestas de altitude. Pode medir de 3 a 30m de altura, as flores apresentam-se ligeiramente inclinadas acima da copa, possuem coloração branca-amarelada e libera odor desagradável. O fruto tem forma de cápsula conspícua e sementes aladas. O caule possui casca lisa de pequena espessura e cor marrom-amarelada. Sendo esse a parte da planta mais ingerida pela população. É utilizado na medicina popular para tratamento contra obesidade, irritações na pele e moléstias no estômago, atuando com efeitos cicatrizante, antifúngico, anti-inflamatório e bactericida (Cabral & Pasa, 2009; Santos et al., 2009). O Phyllanthus niruri L. pertence a família das Phyllanthaceae é conhecida popularmente como quebra pedra. Têm sido utilizada pela população no tratamento de moléstias no sistema urinário, doença inflamatória do intestino, diabetes, hepatite e problemas nos ovários. Natural das regiões tropicais e subtropicais do Brasil é uma erva daninha encontrada em ambientes úmidos. Apresenta folhas opostas e simples, base atenuada e frutos do tipo cápsula tricoca com aproximadamente 1 mm de diâmetro. Contém em sua composição lignanas, alcalóides, fenóis, ácido gálico e flavonóides (Aita et al., 2009; Silva et al., 2012; Victório et al., 2010). Os chás medicinais em sua maioria são consumidos de forma oral e, o estudo da composição centesimal e mineral destes vem merecendo destaque nas últimas décadas a fim de garantir a importância do ponto de vista nutricional e os efeitos benéficos à saúde humana (Hussain et al., 2009). Vários trabalhos na literatura têm descrito a composição centesimal e mineral de plantas medicinais utilizadas na forma de chás em diversos países (Marbaniang et al., 2011; Randelović et al., 2013; Lahiji et al., 2013) e no Brasil (Garbin et al., 2013; Amarante et al., 2011; Marques et al., 2012). Os minerais essenciais têm um papel vital no funcionamento do organismo humano. Eles participam de diversos processos metabólicos e atuam em reações bioquímicas e aparecem como ativadores ou componentes de algumas enzimas específicas (Król et al., 2012). Como exemplo, o sódio, potássio, cálcio e magnésio auxiliam na contração muscular. O potássio associado ao sódio regula o sistema muscular e os batimentos cardíacos, contribuem para controle da pressão osmótica, água e equilíbrio ácido-base. Além disso, o potássio participa da síntese de proteínas e formação de glicogênio. O cálcio e o magnésio atuam na formação de ossos, dentes e possuem papel importante na ativação de enzimas. O ferro é elemento traço de maior importância e abundância no organismo humano, participante na formação de hemoglobina e mioglobina, desempenhando um papel essencial no transporte de oxigênio e respiração celular. O zinco e o manganês são ativadores importantes de reações catalisadas por enzimas, desempenhado papel importante para a reprodução e crescimento de um indivíduo. O cobre atua como componente de inúmeras enzimas participantes do processo de produção de energia, na formação de tecidos conjuntivos e na produção de melanina, além de ser um ótimo antioxidante (Almeida et al., 2002; Fiorini, 2008; Zhang et al., 2014). Tendo em vista, fornecer subsídios para o controle de qualidade da matéria-prima e também informações sobre o conteúdo nutricional de plantas medicinais amplamente consumidas com propósito terapêutico pela população, o presente trabalho teve como objetivo determinar a composição mineral (Na, K, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn e Zn) e a composição centesimal (umidade, cinzas, proteínas, lipídeos e carboidratos totais) das plantas medicinais Barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.)), Carqueja (Baccharis trimera), Mangava-Brava (Lafoensia pacari A. St.-Hil.) e Quebra Pedra (Phyllanthus niruri L.) comercializadas no mercado do Porto, localizado na cidade de Cuiabá, MT. MATERIAL E MÉTODOS Material Instrumentação Para a quantificação dos minerais foi utilizado um espectrômetro de absorção atômica em chama modelo SpectrAA 220 com corretor de fundo do tipo lâmpada de deutério e lâmpadas de cátodo oco ambos da marca Varian®. Acetileno (99,5 %, Linde Gás, São Paulo, Brasil) e ar comprimido foram utilizados como gases combustível e oxidante para a determinação de Na, K, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn. Para o elemento Ca foram utilizados os gases acetileno e óxido nitroso (99,5 %, Linde Gás, São Paulo, Brasil) como combustível e oxidante, respectivamente. As taxas de aspiração das soluções padrão de calibração e amostras foram ajustadas em 2,00 ± 0,2 mL min-1. Todas as determinações foram feitas de acordo com as recomendações do fabricante. A Tabela 1 mostra as condições instrumentais utilizadas para cada analito. TABELA 1 Condições instrumentais de operação utilizadas para a determinação da composição mineral. Analito Comprimento de onda (nm) Corrente (mA) Resolução espectral (nm) Gases Combustível/ Oxidante Estequiometria da chama Na 330,0 5,0 0,5 Acetileno/Ar Oxidante K 769,9 6,0 1,0 Acetileno/Ar Oxidante Ca 422,7 10,0 0,5 Acetileno/Óxido Nitroso Redutora Mg 202,6 5,0 1,0 Acetileno/Ar Oxidante Fe 272,0 5,0 1,0 Acetileno/Ar Oxidante Mn 279,5 5,0 0,2 Acetileno/Ar Oxidante Zn 213,9 5,0 1,0 Acetileno/Ar Oxidante Cu 327,4 10 0,2 Acetileno/Ar Oxidante As medidas de massa foram feitas em uma balança analítica Marca Marte® Modelo AW 220 (precisão de ± 0,0001 g). A secagem das amostras e a determinação do teor de umidade foram executadas em estufa Marca Olidef cz® e a mineralização e calcinação das cinzas em forno mufla marca Quimis®. O procedimento de preparo das infusões foi feito em uma chapa aquecedora Marca Quimis®. A determinação do teor de proteínas foi feita em destilador de Kjedahl marca Tecnal® modelo TE0364 e, o teor de lipídios pelo Extrator de Gordura Soxhlet marca Marconi® modelo 044/850. Reagentes e soluções Para o preparo das soluções padrão de calibração dos minerais e das amostras foi utilizada água deionizada de alta pureza (resistividade 18,2 MΩ cm-1) obtida em sistema deionizador da marca Millipore®. As soluções padrões de calibração foram feitas por meio de diluições sucessivas de padrões espectroscópicos aquosos de concentração 1000 mg L-1 (Marca SpecSol® AA) em meio aquoso. Para a diluição da amostra mineralizada em meio aquoso foi utilizado HCl concentrado ( PA ACS 37%, Marca MT Labor) Na determinação de proteínas foi utilizado, H2SO4 concentrado (PA ACS 95-98%, Marca Quemis) e uma mistura de catalisadores (96% K2SO4, 4% CuSO4.5H2O, Mar ca Quemis). Para a digestão da amostra, uma solução de NaOH (PA 97%, Marca Nova Ética) a 60% (m:v) foi utilizada para transformação do nitrogênio da proteína em sulfato de amônio, solução de ácido bórico (PA ACS 99,5 %, Marca Quemis) a 2% (m:v) como solução coletora e solução padronizada de HCl ( PA ACS 37%, Marca MT Labor) a 0,02 mol L-1, vermelho de metila (PA ACS, Marca Avantor) e verde de bromocresol (PA ACS, Marca Synth) como indicadores químicos para titular a solução resultante da destilação. Para a determinação de lipídios foi utilizado como solvente extrator éter de petróleo (PA ACS 30- 60 +/- 2 ºC, Marcas MT Labor e Qhemis). Amostras Quatro tipos de plantas medicinais desidratadas mais comercializadas no Mercado do Porto de Cuiabá foram adquiridas em uma banca de ervas medicinais e temperos: Barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), Carqueja (Baccharis trimera (Less) D.C.), Mangava-Brava (Lafoensia pacari A. St.-Hil.) e Quebra Pedra (Phyllanthus niruri L.). A fim de garantir a representatividade das plantas medicinais, as amostras foram adquiridas (250 g em cada coleta) em três períodos de tempo, nos meses de fevereiro, junho e outubro de 2014 e, acondicionadas em recipientes de polietileno e identificadas por numeração. As partes das plantas utilizadas nas análises foram: cascas do barbatimão, folhas e hastes da carqueja, cascas da mangava brava e planta inteira do quebra pedra. As diferentes partes das plantas foram utilizadas nas determinações devido a estas serem as mais utilizadas na preparação dos chás com finalidades terapêuticas. As amostras foram identificadas botanicamente por meio da exsicata feita no Instituto de Botânica da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá pelo funcionário do Herbário Central da UFMT, especialista José Edivaldo da Silva. As amostras brutas foram quarteadas e, em seguida, as amostras laboratoriais foram trituradas em liquidificador industrial e, acondicionadas em recipientes de polietileno e identificadas por numeração. MÉTODOS Composição centesimal O teor de cinzas foi determinado por meio do resíduo de incineração obtido por aquecimento em forno mufla em temperatura de 550°C, e a umidade pelo método gravimétrico por meio da secagem em estufa a 100ºC à pressão atmosférica. O teor de proteínas foi determinado por meio do método de Kjeldahl modificado. O teor de lipídeos foi feito pelo método gravimétrico com extração em Soxhlet. Todas as determinações foram feitas em triplicata, segundo as recomendações da Official Association of Analytical Chemists (AOAC) e do Instituto Adolfo Lutz (IAL) (AOAC, 2012; Instituto Adolfo Lutz, 2008). O teor de carboidratos foi obtido por diferença [Carboidratos = 100 – (proteínas + cinzas+ umidade + lipídeos) ] segundo a Resolução RDC n° 360, de 23 de Dezembro de 2003 (Brasil, 2003). Os resultados médios da composição centesimal foram expressos em porcentagem (%) da planta (matéria seca) e, a fim de verificar a existência de diferenças significativas entre os resultados médios obtidos foi feito o teste de Tukey (p = 0,05) utilizando o programa ASSISTAT® versão beta 7.7. Composição mineral Procedimento de preparo de amostras O procedimento de mineralização ou decomposição por via seca das plantas consistiu inicialmente da secagem das amostras laboratoriais em estufa numa temperatura de 110°C por 2 horas. Em seguida, as amostras foram trituradas por meio de almofariz, pistilo e liquidificador. Posteriormente, 5 g de amostra foram pesadas em cadinhos de porcelana pré-tratados (os cadinhos foram aquecidos por 30 minutos em formo mufla em temperatura de 580 °C). Após pesagem, as amostras foram encaminhadas para calcinação em forno mufla o qual a temperatura foi elevada gradativamente a cada 30 minutos em 100 °C até a temperatura de 580 °C, permanecendo assim por 14 horas para digestão completa da matéria orgânica. As cinzas foram retiradas da mufla, transferidas para dessecador, esfriadas até temperatura ambiente, Após essa etapa as amostras calcinadas foram filtradas e diluídas em solução de 1:1 (v:v) de HCl, e transferidas quantitativamente para balão volumétrico de 50 mL (Almeida et al, 2002; AOAC, 2012). Todas as amostras calcinadas foram feitas triplicatas e acompanhadas de branco analítico. O processo de infusão consistiu na pesagem de 10 g das amostras laboratoriais em béqueres de 250 mL. Em seguida, 50 mL de água deionizada fervente foram transferidos para os béqueres que continham as plantas. As infusões foram tampadas com vidro de relógio até atingir a temperatura ambiente, e posteriormente foram transferidas para balão volumétrico de 100 mL (Almeida et al, 2002; AOAC, 2012). Todas as infusões foram feitas em triplicata, acompanhadas de branco analítico e analisadas no mesmo dia. Determinação da concentração dos minerais Curvas de calibração foram feitas utilizando o método da padronização externa em diferentes faixas crescentes de concentração para cada analito a partir de diluições sucessivas de padrões espectroscópicos aquosos 1000 mg L-1 em meio aquoso. As concentrações das curvas foram: 0,0 a 15 mg/L para o Na, 0,0 a 5,0 mg/L para o K, Ca e Fe e 0,0 a 2,0 mg/L para o Cu, Mn, Mg e Zn. Estas curvas foram utilizadas para a obtenção dos parâmetros instrumentais e na determinação da concentração dos minerais nas amostras previamente preparadas pelos dois tipos de tratamentos descritos no item anterior. Todas as leituras foram feitas em triplicata e acompanhadas de um branco analítico. Os limites de detecção (LDI) e de quantificação (LQI) instrumentais foram calculados de acordo com o trabalho descrito por Currie (1999) e, o coeficiente de correlação linear (r) foi obtido por meio da regressão linear da curva analítica (Skoog, 2009). A precisão instrumental foi determinada pelo cálculo do desvio padrão de dez leituras consecutivas das amostras. Os resultados médios da composição mineral foram expressos em mg g-1 da planta (matéria seca) e, em mg/200mL de infusão da planta. Os valores encontrados na determinação da concentração dos minerais nas amostras foram comparados com a Resolução RDC n° 269 de 2005 (Brasil, 2005) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e, com a Recommended Dietary Allowances e, o Tolerable Upper Intake Level (UL) da Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies (Food and Nutrition Board, 1998),. Para verificar a existência de diferenças significativas entre as amostras com relação à concentração (valor médio) de cada um dos minerais foi feito o teste de Tukey (p = 0,05) utilizando o programa ASSISTAT ® versão beta 7.7. RESULTADOS E DISCUSSÃO As exsicatas identificadas e ratificadas foram depositadas no Herbário do Instituto de Botânica da UFMT e arquivadas através dos números 63 (Barbatimão), 682 (Carqueja), 58 (Mangava brava) e 74 (Quebra pedra). Os resultados obtidos na determinação da composição centesimal das plantas medicinais analisadas estão descritos na Tabela 2. TABELA 2 Resultados obtidos (valor médio ± desvio padrão) na determinação da composição centesimal das plantas medicinais. Amostras/ Tratamento Umidade Cinzas Proteínas Lipídios Carboidratos Totais % Barbatimão(casca) 12,10 ± 1,03a 1,64 ± 0,11b 5,44 ± 0,44b 1,01 ± 0,22bc 80,23 ± 0,38a Carqueja(hastes e folhas) 7,72 ± 0,94c 8,44 ± 3,63a 8,62 ± 0,74a 1,69 ± 0,37ab 75,83 ± 0,84ab Mangava Brava(cascas) 10,88 ±0,71ab 5,39 ± 1,23ab 2,36 ± 0,31b 0,48 ± 0,05c 81,96 ± 0,03a Quebra Pedra(folhas, caule e raiz) 9,53 ±1,12abc 5,71 ± 0,30ab 9,35 ± 2,03a 2,05 ± 0,00a 72,09 ± 0,77b a, b, c, ab, bc, abcvalores seguidos de letras iguais na mesma coluna significa que não existe diferença significativa entre as amostras ao nível de 5% de significância pelo teste de Tukey. Todas as amostras apresentaram diferenças significativas em relação ao teor de umidade (p < 0,05). As ervas barbatimão, carqueja e quebra pedra apresentaram teores de umidade de 12,10%, 7,72% e 9,53% respectivamente e, estão de acordo com os valores máximos descritos na Farmacopéia Brasileira (Brasil, 2010) de 14% para o barbatimão, 12% para a carqueja e 10% para o quebra pedra, indicando que estas ervas estão em condições adequadas para o controle de microrganismos e possível degradação química causadas pelo excesso de umidade (Silva et al., 2013). Os teores de cinzas quantificados variaram de 1,64% a 8,44% e, apenas as amostras de barbatimão e carqueja apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em relação as demais amostras, sendo que o barbatimão foi o que apresentou menor teor de cinzas, enquanto a carqueja o maior valor. Almeida et al. (2003), determinaram os teores de cinzas de dez diferentes tipos de plantas medicinais, dentre elas o quebra pedra que apresentou teor de cinzas de 6,44%, valor próximo ao apresentado neste trabalho. Simão (2013) determinou os teores de cinzas de seis plantas medicinais utilizadas para o tratamento de obesidade, dentre elas a carqueja, e o valor encontrado para esta erva foi de 6,18 ± 0,05 %. De acordo com Almeida et al. (2003), teores de cinzas elevados (5 a 10%) indicam a abundância de elementos minerais em plantas, o que pode ser observado neste estudo para a carqueja, mangava brava e quebra pedra. Os teores de cinzas das plantas barbatimão, carqueja e quebra pedra estão de acordo com os valores máximos de cinzas totais referenciados na Farmacopeia Brasileira (Brasil, 2010) que são de 2%, 8% e 6%, respectivamente. Vale salientar que a Farmacopéia Brasileira não descreve monografias para a planta medicinal mangava brava impossibilitando uma comparação específica dos teores de umidade e cinzas totais dessa erva. Os teores de proteínas encontrados para o barbatimão e mangava brava apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em relação aos teores determinados na carqueja e quebra pedra, sendo que estes apresentaram os maiores teores proteicos entre as amostras analisadas. Simão (2013) encontrou teores de proteínas em amostras de carqueja com valor médio de 7,15 ± 0,22 %, próximos aos quantificados neste trabalho. Segundo Kinupp & Barros (2008), as plantas podem ser consideradas fontes de proteínas foliares (leaf proteins). Todas as amostras apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em relação ao teor de lipídeos, exceto as amostras de mangava brava que apresentaram valores concordantes entre si. No trabalho descrito por Simão (2013), o teor de lipídeos para amostras de carqueja foi de 2,49 ± 0,20 %. As amostras apresentaram teor de carboidratos em maior porcentagem em relação aos demais componentes, sendo que o quebra pedra e a mangava brava foram as plantas medicinais que apresentaram menor e maior quantidade, respectivamente. Dentre esses carboidratos estão presentes a celulose e hemicelulose, que são responsáveis pela rigidez e resistência dos tecidos vegetais e não são digeridos pelo trato gastrointestinal humano, valores de 50,64% desses componentes foram encontrados em plantas pesquisadas por Carvalho et al. (2010). Os teores mínimos e máximos observados na Tabela 2 para proteínas, lipídeos e carboidratos foram semelhantes aos verificados nas ervas pesquisadas por Hussain, et al. (2009). Os diferentes valores da composição centesimal encontrados entre as amostras podem estar relacionados a origem, variedades das ervas analisadas e as diferentes estruturas vegetais das plantas (Bertol et al., 2015). A Tabela 3 mostra os parâmetros instrumentais obtidos para a determinação da composição mineral da matéria seca e das infusões das plantas medicinais. Para os intervalos de concentração avaliados obteve-se valores de coeficiente de correlação linear (r) superiores a 0,99 indicando uma excelente correlação entre a absorbância (A) e a concentração dos analitos (mg L-1), atendendo as recomendações da ANVISA (r = 0,99) e do INMETRO (r > 0,90) (Ribani et. al., 2004). TABELA 3 Parâmetros instrumentais. Analitos Faixa linear (mg L-1) Curva analítica LDI (mg L-1) LQI (mg L-1) r Na 0,0 - 15,0 A = 0,0020 CNa - 0,014 0,4800 1,4600 0,9976 K 0,0 - 5,0 A = 0,0609 CK - 0,0518 0,0160 0,0490 0,9900 Ca 0,0 - 5,0 A = 0,0161 CCa - 0,0006 0,0360 0,1100 0,9940 Cu 0,0 - 2,0 A = 0,0687 CCu + 0,0002 0,0079 0,0240 0,9998 Fe 0,0 - 5,0 A = 0,0342 CFe - 0,0002 0,0525 0,1591 0,9993 Mg 0,0 - 2,0 A = 0,5793 CMg + 0,083 0,0039 0,0119 0,9983 Mn 0,0 - 2,0 A = 0,0828 CMn+ 0,0002 0,0081 0,0246 0,9999 Zn 0,0 - 2,0 A = 0,1247 CZn + 0,0081 0,0090 0,0272 0,9943 A: Absorbância; C: concentração do analito em mg L-1; LDI: Limite de detecção instrumental; LQI: Limite de quantificação instrumental; r: Coeficiente de correlação linear. Os limites de detecção e de quantificação instrumentais permitiram a quantificação dos analitos na matéria seca e nas infusões das plantas medicinais avaliadas neste trabalho. A precisão instrumental (%) foi de 0,07(Ca), 0,03 (Cu), 0,05 (Fe), 0,02 (Mg), 0,05 (Mn), 0,03 (Na), 0,07 (K) e 0,06 (Zn) nas amostras de matéria seca e, 0,07 (Ca), 0,00 (Cu), 0,05 (Fe), 0,01 (Mg), 0,04 (Mn), 0,03 (Na), 0,06 (K) e 0,02 (Zn) nas infusões. Os perfis minerais das amostras de matéria seca das plantas medicinais pesquisadas estão descritos na Tabela 4. Os resultados médios obtidos indicam que, exceto para o potássio e cálcio, todas as amostras não apresentaram diferenças significativas (p ≥ 0,05) em relação a concentração de minerais. TABELA 4 Concentrações médias (em mg g-1) e os respectivos desvios padrões para Na, K, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn e Zn nas amostras de matéria seca das plantas Barbatimão, Carqueja, Mangava Brava e Quebra-Pedra. Minerais Barbatimão Carqueja Mangava Brava Quebra Pedra mg g-1 Na 0,02±0,00a 0,06±0,03a 0,03±0,00a 0,05±0,01a K 3,35±2,89b 21,57±2,72a 1,14±0,13b 17,18±1,11a Ca 1,75±0,02d 7,27±0,58b 12,22±0,01a 4,44±0,79c Cu <LQI* 0,01±0,00a <LQI* 0,01±0,00a Fe 0,03±0,01a 0,27±0,24a <LQI* 0,10±0,00a Mg 2,97±1,95a 1,66±0,30a 0,86±0,10a 1,96±0,36a Mn 0,01±0,00a 0,06±0,01a 0,10±0,05a 0,17±0,11a Zn <LQI* 0,03±0,02a 0,01±0,00a 0,01±0,00a a, b, c valores seguidos de letras iguais na mesma linha significa que não existe diferença significativa entre as amostras ao nível de 5% de significância pelo teste de Tukey; LQI* Limite de quantificação instrumental. Dentre os minerais pesquisados, com exceção da mangava brava que obtive maior teor de cálcio, o potássio foi o mineral que obteve maiores concentrações nas ervas analisadas. Este fato também é observado na maioria dos trabalhos da literatura referentes a análise de minerais em plantas medicinais, visto que essa espécie metálica é a mais abundante em vegetais (Silveira et.al, 2009). Valores semelhantes aos determinados neste trabalho foram obtidos nas ervas pesquisadas por Almeida et al., 2002; Olivier, et al., 2012 e Randelović et al., 2013. A heterogeneidade do perfil mineral das plantas, da mesma forma que a composição centesimal pode estar associada a origem, tipo de planta, as estruturas vegetais analisadas e também a fatores como tipo de solo e cultivo, uso de fertilizantes e agroquímicos (Bertol et al, 2015). Os resultados médios do perfil mineral das infusões (Tabela 5) indica que, exceto para o cálcio e manganês, todas as amostras não apresentaram diferenças significativas (p ≥ 0,05) em relação à concentração de minerais. TABELA 5 Concentrações médias calculadas de Na, K, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn e Zn em 200 mL das infusões de Barbatimão, Carqueja, Mangava-Brava e Quebra Pedra e os respectivos desvios padrões. Minerais Barbatimão Carqueja Mangava Brava Quebra Pedra RDA*** ANVISA**** UL***** mg/200mL mg/dia Na 0,38±0,08a 0,31±0,20a 0,40±0,06a 0,35±0,08a 1500 - K 14,45±4,12a VA** 27,65±3,70a 25,32±7,07a 4700 - Ca 1,27±0,07b 1,43±0,80b 0,94±0,05b 4,39±1,12a 1000 1000 2500 Cu <LQI* 0,01±0,00 < LQI* < LQI* 0,9 0,9 10 Fe < LQI* 0,06±0,05 < LQI* < LQI* 8 H/18M 14 45 Mg 1,79±0,05a 1,01±0,14a 1,68±0,20a **VA 400/310 260 350 Mn 0,01±0,00b 0,10±0,04b 0,13±0,00b 0,29±0,06a 2,3h/1,8m 2,3 11 Zn 0,03±0,01a 0,02±0,01a < LQI* 0,07±0,01a 11/8 7 40 a, b valores seguidos de letras iguais na mesma coluna significa que não existe diferença significativa entre as amostras ao nível de 5% de significância pelo teste de Tukey. LQI* Limite de quantificação instrumental. VA** Valor anômalo. *** Recommended Dietary Allowances para adultos de 19-30 anos. **** Ingestão diária recomendada para adultos, Resolução RDC n° 269, de 22 de setembro de 2005. ***** Tolerable Upper Intake Level para adultos de 19-30 anos. H: homens. M: mulheres. Para o cálcio, as maiores concentrações foram encontradas nas infusões de quebra pedra. Já para o manganês, a infusão de quebra pedra apresentou maior concentração deste mineral em relação as demais plantas avaliadas neste estudo. Da mesma forma que na matéria seca das plantas (Tabela 3), o potássio foi o mineral que apresentou maior concentração nas infusões. Os resultados obtidos no perfil mineral das infusões sugerem que a capacidade de extração dos minerais nas plantas avaliadas segue a seguinte sequência decrescente: Na>K>Zn>Mn>Mg>Cu>Ca>Fe. A concentração de minerais em extratos ou infusões aquosas de plantas medicinais pode ser afetada por vários fatores como: o teor de matéria orgânica presente na planta medicinal que pode atuar como agente quelante das espécies metálicas; a solubilidade do mineral e da matéria orgânica em água; energia de solvatação da espécie metálica e o pH da água utilizada para o preparo da infusão (Randelovic et al., 2013). As concentrações médias dos minerais avaliados contidos numa xícara padrão (200 mL) apresentadas na Tabela 5 foram comparadas com os valores de referência: Recommended Dietary Allowances (RDA) que apresenta os níveis de ingestão diária recomendada de um nutriente recomendado pela Food and Nutrition Board (FNB) para satisfazer os requisitos deindivíduos saudáveis em diferentes estágios da vida, de grupo e gênero; Tolerable Upper Intake Level (UL) denominado como limite máximo tolerável de ingestão ou o nível máximo da ingestão crônica diária total de um nutriente também estabelecido pela FNB e, os teores diários recomendados pela Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005 da ANVISA (Food and Nutrition Board, 1998; Brasil, 2005). Os teores extraídos dos minerais analisados da planta seca para as infusões não ultrapassaram os limites recomendados para o consumo humano, segundo os valores de referência utilizados neste trabalho. Os minerais potássio e manganês foram os que apresentaram maior porcentagem presente em 200 mL de infusão em relação à ingestão diária recomendada, sendo que planta Quebra Pedra apresentou os maiores teores destes dois minerais. Alguns trabalhos descritos na literatura indicam uma elevada concentração de manganês presente em infusões de plantas medicinais (Amarante et al., 2011). Segundo Fiorini (2008) o manganês é constituinte de diversas enzimas e atua como ativador de várias outras, dentre essas as que participam do metabolismo dos carboidratos, aminoácidos e colesterol, é antioxidante e faz parte da formação da cartilagem e ossos. Esse mineral é considerado em oligoterapia como um carro-chefe, sendo básico no tratamento da diátese alérgica. Este tratamento melhora consideravelmente as crianças ditas frágeis, frequentemente resfriadas e com problemas de fixação da atenção. Além disso, o manganês possui ainda, importantes indicações no campo da artrose. CONCLUSÕES A composição centesimal das plantas medicinais avaliadas neste trabalho apresentou diferenças significativas entre as amostras e, os teores de umidade e cinzas das amostras de barbatimão, carqueja e quebra pedra estão de acordo com os valores descritos na Farmacopéia Brasileira. Para a matéria seca das plantas medicinais, todas as amostras não apresentaram diferenças significativas (p ≥ 0,05) em relação à concentração de minerais, exceto os minerais potássio e cálcio. Nas infusões, apenas o cálcio e o manganês apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) entre as amostras. As diferenças encontradas na composição centesimal e ao perfil mineral pode estar associadas a origem, tipo de planta, as estruturas vegetais analisadas e também a fatores como tipo de solo e cultivo, clima, uso de fertilizantes e agroquímicos. A capacidade de extração dos minerais da matéria seca para a infusão obedeceu a seguinte ordem: Na>K>Zn>Mn>Mg>Cu>Ca>Fe. O perfil mineral das infusões das plantas medicinais avaliadas sugere que os chás pesquisados podem ser uma fonte de minerais, principalmente K e Mn. Porém, vale salientar que o conhecimento do melhor tratamento e processamento da planta é indispensável para que estes nutrientes sejam biodisponibilizados. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao IFMT – Campus Cuiabá – Bela Vista, ao Laboratório de Análises de Contaminantes Inorgânicos do Departamento de Química da UFMT – Campus Cuiabá e a Faculdade de Nutrição da UFMT – Campus Cuiabá pela contribuição na execução dos experimentos do presente trabalho e, ao CNPq pela concessão de bolsa de iniciação científica a F.G.G.P. REFERÊNCIAS AITA, A. M. et al. Espécies medicinais comercializadas como “quebra-pedras” em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.19 (2A), n. 2, p. 471-477 2009. AITA A. M. 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