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Novos registros de hospedeiros e “checklist” de peixes infectados por Austrodiplostomum compactum (Digenea: Diplostomidae) no Brasil

Este estudo relata a infecção por metacercárias de Austrodiplostomum compactum em peixes do reservatório de Chavantes, médio Paranapanema, Ipaussu, São Paulo, Brasil. Vinte e três espécies de peixes foram analisadas, e 13 estavam infectadas com metacercárias (56,5%) em seus olhos. Seis espécies de peixes foram registradas como novos hospedeiros: Crenicichla haroldoi (1/1), Eigenmannia trilineata (11/6), Hoplosternum littorale (11/1), Iheringichthys labrosus (17/2), Leporinus amblyrhynchus (11/1), and Piaractus mesopotamicus (3/1), aumentando para 36 o número de peixes brasileiros infectados por este parasita. Assim, inferimos que este estágio larval do parasita possui baixa especificidade parasitária em relação ao seu segundo hospedeiro intermediário (peixes). No Brasil, a maioria das espécies de peixes infectadas pertence às famílias Loricariidae e Cichlidae. Quanto às espécies de peixes com as maiores abundâncias médias no Brasil, seis são espécies não-nativas, sendo Plagioscion squamosissimus a espécie com a maior abundância média. Ainda, a maioria das espécies de peixes infectadas por A. compactum no Brasil, estão concentradas na bacia do Paraná, sendo este fato possivelmente relacionado com a distribuição de pesquisadores.

Peixes de água doce; parasita; Trematoda; metacercária; infecção; bacia do Paraná


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