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Albendazol tem eficácia em controlar monogenéticos em Colossoma macropomum (Serrasalmidae): banhos terapêuticos e seus efeitos fisiológicos e histopatológicos

Resumo

Na aquicultura mundial, a maioria dos quimioterápicos utilizados no controle e tratamento de doenças, são produtos químicos não regulamentados e oriundos da agricultura. Neste estudo, foi investigada a eficácia de banhos terapêuticos com albendazol contra monogeneas Anacanthorus spathulatus, Notozothecium janauachensis e Mymarothecium boegeri das brânquias de Colossoma macropomum, e os efeitos hematológicos e histopatológicos causados por esse anti-helmíntico nos peixes. Foram usados 500 mg/L de albendazol e um grupo controle (água do tanque de cultivo) com três banhos de 24 horas, mantendo intervalos de 24 horas entre cada banho, usando três repetições cada. Ao final dos banhos terapêuticos, foram realizadas análises hematológicas, histopatológicas e parasitológicas. Verificou-se que banhos terapêuticos com 500 mg/L de albendazol apresentaram alta eficácia (94,9%) contra monogenéticos de C. macropomum, causando poucas alterações fisiológicas e histopatológicas. Portanto, banhos com 500 mg/L de albendazol, na estratégia usada, podem ser recomendados para controle e tratamento de infecções por monogenéticos em C. macropomum.

Palavras-chave:
Anti-helmíntico; parasitos; tambaqui; tratamento

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