Acessibilidade / Reportar erro

Diversidade de helmintos parasitando Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) na Amazônia brasileira

Resumo

Este estudo foi realizado no norte do Brasil, para determinar a prevalência de helminto parasitas que infectam Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789). Entre julho de 2020 a julho de 2023, parasitos adultos e larvas foram coletados do trato respiratório e gastrointestinal de 30 espécimes dessas aves que morreram em redes de pesca e no curral de pesca, no município de Soure na Ilha de Marajó. Os parasitas identificados incluem os nematódeos Contracaecum sp., Contracaecum australe, Contracaecum rudolphii sensu lato, Contracaecum microcephalum, Contracaecum multipapillatum, Syncuaria squamata, Desportesius invaginatus, Tetrameres sp., Aplectana sp., Cyathostoma sp., Eucoleus contortus, Baruscapillaria spiculata, Baruscapillaria appendiculata; os trematódeos Drepanocephalus spathans, Austrodiplostomum mordax, Austrodiplostomum compactum, Hysteromorpha triloba; os cestódeos Paradilepis caballeroi; e os acantocéfalos Andracantha sp., Southwellina hispida e Southwellina macracanthus. O nível geral de infecção foi de 96,66% (29/30) e os helmintos mais presentes foram os nematódeos (96,66%; 29/30), seguidos dos Acantocéfalos (66,66%; 20/30). Esses dados aumentam o conhecimento sobre helmintos em cormorões amplamente distribuídos pela ilha de Marajó.

Palavras-chave:
Helmintos; Phalacrocoracidae; Amazônia brasileira

Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária FCAV/UNESP - Departamento de Patologia Veterinária, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Zona Rural, , 14884-900 Jaboticabal - SP, Brasil, Fone: (16) 3209-7100 RAMAL 7934 - Jaboticabal - SP - Brazil
E-mail: cbpv_rbpv.fcav@unesp.br