<i>Amblyomma nodosum</i> Neumann, 1889 em Tamanduá-mirim (<i>Tamandua tetradactyla</i>) da Região Andina Colombiana

Robayo-Sánchez, Laura Natalia; Ramírez-Hernández, Alejandro; Cortés-Vecino, Jesús Alfredo

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Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária

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Sumário

Original Article • Rev. Bras. Parasitol. Vet. 29 (4) • 2020 • https://doi.org/10.1590/S1984-29612020071 copiar

Amblyomma nodosum Neumann, 1889 em Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) da Região Andina Colombiana

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Resumo

Amblyomma nodosum é uma espécie de carrapato Neotropical distribuída do México à Argentina com indivíduos adultos, infestando diversas espécies de mamíferos, incluindo tamanduás (Pilosa: Myrmecophagidae). Na Colômbia, limitados relatos têm registrado essa espécie em alguns departamentos como Meta, Tolima e Valle del Cauca. Neste trabalho, espécimes foram identificados por meio de métodos taxonômicos, morfométricos e moleculares após serem coletados parasitando indivíduos de tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) dos departamentos de Cundinamarca e Tolima. Espécimes adultos foram identificados por meio de chaves taxonômicas e diversas variáveis morfométricas foram ristradas em indivíduos não ingurgitados. Além disso, o DNA foi extraído para amplificação pela PCR e por sequenciamento dos genes 16S rDNA, COI e ITS2. Árvores filogenéticas foram construídas. No total, 134 carrapatos adultos foram coletados e identificados como Amblyomma nodosum por meio de análises morfológicas, morfométricas, moleculares e de filogenia. Este é o primeiro estudo que relata, por meio de múltiplas ferramentas de identificação, esta espécie no departamento de Cundinamarca ampliando assim seus registros geográficos na Colômbia.

Palavras-chave:
Acarologia; carrapatos; Ixodidae; taxonomia; filogenia; Myrmecophagidae

Morphologic variable	Males		Females
Total length	5.1 ± 0.36 [4.4- 5.6]		6.5 ± 0.49 [5.7-7.2]
Idiosome length	4.3 ± 0.33 [3.9- 4.8]	3.0-4.5^§ § Reference values obtained from Serra-Freire et al. (1993). For females data corresponds to unengorged (“neogina”) individuals and for males corresponds to unengorged (“neandro”) and fed individuals (“gonandro”).	5.2 ± 0.72 [4.4-6.7]	4.8-5.5^§
Idiosome breadth	3.2 ± 0.18 [2.9- 3.5]	2.5-3.8	3.8 ± 0.56 [3.0-4.8]	3.5-3.9

Dorsal view
Palpi-cornua length	0.8 ± 0.04 [0.7-0.8]		1.3 ± 0.13 [1.1-1.4]
Basis capituli length	0.3 ± 0.03 [0.2-0.3]		0.5 ± 0.04 [0.4-0.5]
Basis capituli breadth	0.6 ± 0.04 [0.6-0.7]		0.9 ± 0.11 [0.8-1.1]
Scutum length	-		2.4 ± 0.11 [2.2-2.5]
Scutum width	-		2.3 ± 0.61 [1.0-2.9]
Scutum posterior length^† † Length from eye level to posterior margin;	-		1.3 ± 0.14 [1.2-1.5]
Porose areas distance^‡ ‡ Distance between porose areas;	-		0.1 ± 0.02 [0.1-0.2]
Porose areas length	-		0.2 ± 0.03 [0.1-0.2]

Ventral view
Basis capituli length	0.4 ± 0.05 [0.3-0.5]		0.6 ± 0.05 [0.5-0.6]
Basis capituli breadth	0.6 ± 0.05 [0.5-0.7]		0.8 ± 0.03 [0.7-0.8]
Palpi total length	0.6 ± 0.05 [0.5-0.6]		0.8 ± 0.04 [0.7-0.8]
Segment I length	0.2 ± 0.02 [0.2-0.2]		0.1 ± 0.02 [0.1-0.2]
Segment II length	0.2 ± 0.02 [0.2-0.2]		0.4 ± 0.02 [0.4-0.4]
Segment III length	0.2 ± 0.04 [0.1-0.2]		0.2 ± 0.03 [0.2-0.2]
Segment I width	0.2 ± 0.02 [0.2-0.3]		0.2 ± 0.01 [0.1-0.2]
Segment II width	0.2 ± 0.01 [0.2-0.2]		0.2 ± 0.02 [0.2-0.2]
Segment III width	0.2 ± 0.01 [0.2-0.2]		0.2 ± 0.02 [0.1-0.2]
Hypostome length	0.5 ± 0.03 [0.5-0.5]		0.7 ± 0.05 [0.7-0.8]
Hypostome width	0.2 ± 0.02 [0.2-0.3]		0.2 ± 0.03 [0.2-0.3]
Tarsi I length	0.6 ± 0.04 [0.6-0.7]		0.7 ± 0.10 [0.5-0.8]
Tarsi I width	0.3 ± 0.04 [0.3-0.4]		0.3 ± 0.04 [0.2-0.3]
Spiracular plate length	0.5 ± 0.03 [0.5-0.6]		0.5 ± 0.07 [0.4-0.6]
Spiracular plate width	0.2 ± 0.05 [0.2-0.3]		0.5 ± 0.10 [0.3-0.6]

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[1] *Corresponding author: Jesús Alfredo Cortés-Vecino. E-mail: jacortesv@unal.edu.co