Resumo
A presença de parasitoses na suinocultura gera prejuízos econômicos relevantes. Dentre elas, destacam-se as helmintoses gastrintestinais. Sendo assim, medidas de controle efetivas, tais como o uso de anti-helmínticos corretos, são importantes para a lucratividade na criação de suínos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do oxibendazol, administrado pela via oral, em suínos (não industrial) naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais, na região de Franca/SP. Para isso, foram selecionados, por meio de exames coproparasitológicos (ovos por grama (OPG > 500) de fezes), 18 suínos naturalmente parasitados por nematódeos gastrintestinais, que foram divididos em dois grupos experimentais: grupo tratado (oxibendazol) e grupo controle. Após o tratamento, os animais foram submetidos à necropsia parasitológica, e os resultados das quantificações de helmintos presentes no trato gastrintestinais indicaram a presença das espécies Ascaris suum, Trichuris suis, Oesophagostomum dentatum e Hyostrongylus rubidus em ordem decrescente de ocorrência. Nos rebanhos suínos brasileiros, os sistemas de produção não tecnificadas podem favorecer a transmissão de helmintos. O tratamento com o oxibendazol obteve eficácia de 100% para as espécies A. suum e H. rubidus, de 99,65% para o O. dentatum e de 99,20% para o T. suis, reduzindo significativamente (P < 0,01) as contagens de helmintos, comprovando que o uso do oxibendazol é eficaz no controle dos principais helmintos de suínos.
Palavras-chave:
Anti-helmíntico; oxibendazol; nematódeos; suínos