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Diversidade de riquétsias em carrapatos (Acari: Ixodidae) coletados de vertebrados silvestres em parte dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal no Brasil

Resumo

Foram coletados carrapatos parasitando 102 animais silvestres nos estados de Mato Grosso e Goiás, Brasil, entre 2015 e 2018. Um total de 2338 carrapatos (865 machos, 541 fêmeas, 823 ninfas e 109 larvas) pertencentes a quatro gêneros (Amblyomma, Dermacentor, Haemaphysalis e Rhipicephalus) e pelo menos 21 espécies foram identificadas. A extração de DNA e pesquisa molecular para agentes riquétsiais foram realizadas em 650 carrapatos. Os resultados revelaram parasitismo pelas seguintes espécies: Rickettsia amblyommatis em Amblyomma cajennense s.s., A. cajennense s.l., Amblyomma coelebs, Amblyomma humerale, Amblyomma longirostre, Amblyomma nodosum, Amblyomma scalpturatum, Amblyomma sculptum e Amblyomma romitii; Rickettsia parkeri em Amblyomma nodosum, Amblyomma ovale, Amblyomma scalpturatum e Amblyomma triste; Rickettsia rhipicephali em Haemaphysalis juxtakochi; Rickettsia sp. em A. cajennense s.s., A. nodosum e A. sculptum e, por último, ‘Candidatus Rickettsia andeanae’ em Amblyomma parvum e Rhipicephalus microplus. Este estudo amplia o conhecimento sobre o parasitismo de carrapatos em animais silvestres, incluindo-se novos dados sobre associações carrapato-hospedeiro. Fornece, ainda, informações sobre a epidemiologia de patógenos transmitidos por carrapatos na região Centro-Oeste do Brasil.

Palavras-chave:
Animais selvagens; Ixodidae; Rickettsiae; doenças transmitidas por carrapatos

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