Resumo
As aves atuam como hospedeiros para uma ampla variedade de parasitos, muitos destes ainda desconhecidos. Foram examinadas 28 aves, provenientes dos municípios de Pelotas, Capão do Leão e Rio Grande. A coleta, preparação e identificação dos helmintos seguiu bibliografia específica. A assembleia de helmintos foi analisada através dos índices de prevalência (P%), intensidade média de infecção (IMI) e abundância (AM). A assembleia de helmintos de P. infuscatus estava composta por Nematoda: Hystrichis acanthocephalicus , Dioctophyme renale (larva), Porrocaecum heteropterum , Baruscapillaria sp., Aproctella carinii , Paradeletrocephalus minor, Cyathostoma sp.; Digenea: Echinostomatidae gen. sp., Tanaisia valida, Athesmia sp. e Megalacanthus sp. (Cestoda). As espécies mais prevalentes foram: H. acanthocephalicus, P. heteropterum , Megalacanthus sp. e Echinostomatidae gen. sp. A maior IMI e AM foi de Megalacanthus sp., onde observou-se diferença significativa na prevalência de H. acantocephalicus em hospedeiros fêmeas. Os helmintos Echinostomatidae gen. sp., T. valida, Athesmia sp., Cyathostoma sp., A. carinii, P. minor, D. renale (larva), Baruscapillaria sp., e Megalacanthus sp. são registrados pela primeira vez em P. infuscatus no Brasil.
Palavras-chave:
Nematoda; Trematoda; Digenea; Cestoda; índices parasitológicos