Resumo
Em virtude de alta infestação por carrapatos do complexo Amblyomma cajennense, parasitos que transmitem a bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da Febre Maculosa Brasileira, adotou-se um sistema de controle integrado dos carrapatos numa propriedade rural localizada no munícipio de Itu – SP. Na propriedade, que margeia o rio Tietê, os animais domésticos mantinham contato com populações de capivaras. Seis locais foram avaliados e monitorados nos anos de 2015 a 2017. Dentre os 1271 espécimes capturados (adultos e ninfas) um foi identificado como Amblyomma dubitatum e os demais com Amblyomma sculptum. De um modo geral, houve controle da infestação de carrapatos visto que todos os estágios ao final de 2017 apresentaram níveis próximos ou igual a zero. A população de adultos teve queda no primeiro ano e a de larvas no segundo. As ninfas apresentaram queda nos dois anos, sendo mais acentuada no primeiro ano. A média da estimativa do nível de infestação para cada estágio do carrapato nos seis locais monitorados não chegou a 1 indivíduo ao final do experimento, sendo que a média da estimativa para as ninfas foi de zero em todos esses locais.
Palavras-chave:
Manejo integrado de pragas; Amblyomma sculptum; Hydrochoerus hydrochaeris