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Diversidade de helmintos com potencial zoonótico e caracterização molecular de Toxocara canis infectando cães domésticos de localidades dos biomas brasileiros Amazônia e Mata Atlântica

Resumo

O exame coproparasitológico de cães (n=278) de dois biomas brasileiros (Amazônia [AZ] e Mata Atlântica [MA]) por centrífugo-flutuação demonstrou valores de positividade de 54,2% (MA) e 48,5% (AZ). Os parasitos mais prevalentes na MA foram ancilostomídeos (81,0% - 47/58), Toxocara sp. (17,3% - 10/58) e Trichuris vulpis (12,1% - 7/58); enquanto na AZ foram ancilostomídeos (86,7% - 72/83), Toxocara sp. (18,1% - 15/83), Dipylidium caninum (13,3% - 11/83) e T. vulpis (10,8% - 9/83). A PCR foi realizada, utilizando-se os genes mitocondriais parciais da subunidade 1 do citocromo c oxidase (pcox1); e NADH desidrogenase 1 (pnad1) em 25 amostras fecais positivas para ovos de Toxocara sp. com uma amostra positiva para pcox1 e seis positivas para pnad1. O sequenciamento dessas amostras não teve sucesso, devido às dificuldades inerentes ao copro-PCR+sequenciamento. O sequenciamento de 14 amostras de helmintos adultos T. canis recuperou 11 sequências de 414 pb para pcox1 e nove sequências de 358 pb para pnad1. As árvores filogenéticas dessas sequências confirmaram a espécie T. canis. A variação genética intraespecífica foi observada apenas para pnad1. Este é o segundo estudo envolvendo análise molecular de T. canis, em cães do Brasil, e agrega novas informações com o uso do pnad1.

Palavras-chave:
Helmintos zoonóticos; Toxocara canis; caracterização molecular; genes mitocondriais; cães domésticos; Brasil

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