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Anticorpos toxoplásmicos em ovinos de Lages, Santa Catarina, Brasil, e comparação utilizando RIFI e ELISA

A toxoplasmose ovina é uma doença parasitária de elevada importância em medicina veterinária e em saúde pública, acarretando prejuízos na produção animal, gerados pelas perdas reprodutivas e econômicas, além de sua implicação na saúde humana, já que o consumo de carne infectada facilita a transmissão zoonótica. Para determinar a prevalência e identificar fatores de risco para a infecção por T. gondii em ovinos de Lages, Santa Catarina, amostras de sangue (n = 360) foram coletadas em 13 propriedades. Cada criador respondeu a um questionário para permitir a identificação dos fatores de risco da infecção. A pesquisa de anticorpos foi realizada por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI > 64) e do Ensaio Imunoenzimático Indireto (ELISA). Em 100% das propriedades foram encontrados animais positivos. Pela RIFI, 205 (56,94%) ovinos apresentaram anticorpos contra T. gondii e pelo ELISA, 153 (42,50%). Considerando-se as técnicas sorológicas e a análise estatística, foram fatores de risco pelo ELISA: a idade, a fonte de água e a categoria animal; e pela RIFI, o tipo racial. Foi constatada sensibilidade de 61%, especificidade de 82% e concordância Kappa de 0,41 entre o ELISA e a RIFI (1:64), considerada moderada, permitindo indicar o ELISA como técnica adequada para o diagnóstico de T. gondii na espécie ovina.

Toxoplasma gondii; ovinos; RIFI; ELISA; fatores de risco


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