(McCain, 1986)1414 McCain GA. Role of Physical Fitness Training in the Fibrositis/Fibromyalgia
Syndrome. JAMA. 1986;81 Suppl3A:73–7. Canadá |
Média de idade: 42 anos Grupos: GE: Treinamento cardiovascular (n =
12 ♀ e 6 ♂) GP: Alongamento (n = 16 ♀) |
Dor: ‐ Dolorimetria de Chattillon para avaliar limiar de dor em cinco
pontos específicos (TP+); ‐ Escala visual analógica (EVA); ‐ Diagrama da dor Teste
físico: ‐ PWC‐170 Cycle Test. |
Ensaio clínico randomizado; avaliações pré/ pós‐intervenção de 20
semanas |
GE e GP: 60 sessões com frequência trissemanal (não descreve tempo de
duração) GE: Exercício com cicloergômetro que mantivesse o mínimo de 150bpm GP:
Exercícios gerais de flexibilidade. |
Melhora de todos os aspectos avaliados em ambos os grupos, sendo
obtidos maiores ganhos no grupo de treinamento cardiovascular |
(Jones et al., 2002)1515 Jones KD, Burckhardt CS, Clark SR, Bennett RM, Potempa KM. A randomized
controlled trial of muscle strengthening versus flexibility training in fibromyalgia. J
Rheumatol. 2002;29, 1041:8. EUA |
Média de idade: 48 anos Grupos: GE: Fortalecimento (n = 28 ♀)
GC: Alongamento (n = 28 ♀) |
Dor: ‐ Dolorimetria de Fisher para avaliar número de tender
points positivo (TP+) e limiar de dor (LD); ‐ Escore total do LD; ‐
Escala visual analógica (EVA) Qualidade de vida: ‐ Questionário de impacto da
fibromialgia (FIQ); ‐ Escala de qualidade de vida (QOLS) Depressão: ‐ Questionário
de depressão de Beck Ansiedade: ‐ Questionário de ansiedade de Beck Autoeficácia: ‐
Escala de autoeficácia de artrite Força muscular: ‐ Contração voluntária máxima
(CVM) de flexores e extensores de joelho e rotadores internos e externos de ombro
com dinamômetro isocinético Flexibilidade: ‐ Testes funcionais de rotadores internos
e externos do ombro Composição corporal: ‐ Gordura (paquímetro); ‐ Peso (kg). |
Ensaio clínico randomizado; avaliações 2 semanas antes e 2 semanas
após intervenção de 12 semanas |
GE e GC: Reunião educativa, seguida de 24 sessões de exercícios
gerais, com duração de 60 minutos e frequência bissemanal, sendo: GE: 5 minutos
iniciais de aquecimento (caminhada + alongamento), seguidos de 45 minutos de
exercícios de fortalecimento com evolução de carga e n° de repetições (4‐5 até
atingir 12) e 10 minutos de desaceleração + alongamentos GC: 10 minutos iniciais de
caminhada, seguidos de 40 minutos de alongamentos (intensidade de desconforto médio)
e 10 minutos de relaxamento |
GE: Grupo de fortalecimento apresentou melhora em 12 medidas
avaliadas (Escore total do LD, EVA, CVM de flexão/extensão de joelho e rotações de
ombro, testes funcionais de flexibilidade, FIQ, Escala de Beck, QOLS e Escala de
autoeficácia) GC: Grupo de alongamento apresentou melhora em 6 medidas avaliadas
(CVM de extensão de joelho e rotações de ombro, testes funcionais de flexibilidade e
escala de autoeficácia) Comparação entre grupos: Não houve diferença significativa
entre os resultados pós‐teste |
(Matsutani et al., 2007)1616 Matsutani LA, Marques AP, Ferreira EAG, Assumpção A, Lage LV, Casarotto RA,
et al. Effectiveness of muscle stretching exercises with and without laser therapy at
tender points for patients with fibromyalgia. Clin Exp Rheumatol.
2007;25:410–5.
Brasil |
Média de idade: 45 anos Grupos: GE:
Alongamento/Laser (n = 10 ♀) GC: Alongamento (n = 10
♀) |
Dor: ‐ Dolorimetria de Fisher para avaliar número de tender
points positivo (TP+); ‐ Escala visual analógica (EVA) Qualidade de vida:
‐ Questionário de impacto da fibromialgia (FIQ); ‐ SF‐36. |
Ensaio clínico randomizado; avaliações pré/ pós‐intervenção de 5
semanas |
GE e GC: Orientações educativas iniciais e nas 10 sessões de
tratamento com duração de 1 h e frequência bissemanal GE: Aplicação de
laser em tender points (3 J/cm2, 830
nm, 30 mW) e exercícios gerais de alongamento GC: Exercícios gerais de
alongamento. |
Melhora em todos os aspectos avaliados, não havendo diferença entre
os grupos de intervenção |
(Berssaneti & Marques, 2010)1010 Berssaneti AA. Exercícios de alongamento e fortalecimento muscular no
tratamento de pacientes com fibromialgia: um ensaio clínico randomizado [tese de
doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina;
2010. Brasil |
Média de idade: 46 anos Grupos: GE1: Alongamento (n = 14 ♀)
GE2: Fortalecimento (n = 16 ♀) GC: Sem tratamento (n = 14 ♀) |
Dor: ‐ Dolorimetria de Fisher para avaliar limiar da dor nos
tender points (LD) e número de tender points
positivo (TP+); ‐ ‐ Escala visual analógica (EVA) Sintomas: ‐ Questionário de
impacto da fibromialgia (FIQ) Qualidade de vida: ‐ SF‐36 Flexibilidade: ‐ Teste do
3° dedo‐solo (3 DS) Força muscular: ‐ Contração isométrica voluntária máxima (CIVM)
de flexores e extensores de joelho com célula de carga (EMG System do Brasil) |
Ensaio clínico randomizado controlado; avaliações pré/
pós‐intervenção de 12 semanas |
GE: Orientações educativas nas 24 sessões de exercícios gerais, com
duração de 40 minutos e frequência bissemanal, sendo: GE1: inicialmente 3 séries de
30 segundos, evoluindo mensalmente até atingir 5 séries; intensidade de desconforto
médio GE2: 1 série de 8 repetições inicialmente sem carga, sendo adicionado 0,5 kg
semanalmente desde que paciente apresente Escala de Borg = 13. GC: Reavaliado após
12 semanas, sem intervenção |
GE1: Melhora nas variáveis LD, 3 DS, fadiga, sono, rigidez, escore
total do FIQ, capacidade funcional, vitalidade, saúde mental, dor e total físico e
emocional do SF‐36 GE2: Melhora nas variáveis LD, TP+, 3 DS, CIVM flexão de joelho,
fadiga, sono, rigidez, ansiedade, depressão, escore total do FIQ, capacidade
funcional, vitalidade, saúde mental e total emocional do SF‐36 GC: Sem melhora.
Comparação entre grupos: Os exercícios de alongamento e fortalecimento melhoram
significativamente a dor, os sintomas da FM e a qualidade de vida, podendo ser
considerados complementares por atuarem em aspectos distintos |