RESUMO
Introdução: A associação entre osteoartrite (OA) e obesidade pode gerar redução da capacidade funcional e comprometer a qualidade de vida (QV) de idosos.Objetivo Comparar a capacidade funcional e a QV entre idosos com OA no joelho, obesos e não obesos.A amostra foi constituída por 35 idosos com OA divididos em dois grupos, obesos e não obesos, de acordo com o índice de massa corporal. Para avaliação da capacidade funcional foram feitos testes de desempenho, como Timed Up and Go (TUG), velocidade da marcha e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Para avaliação da QV foram aplicados os questionários WOMAC e SF-36. Foi feita estatística descritiva e inferencial com o uso do software SPSS versão 20.0.
Métodos: Os idosos com OA foram divididos em dois grupos (obesos, n = 16) e (não obesos, n = 19). As características sociodemográficas foram similares entre os grupos (p > 0,05). Foi observada redução de desempenho no TUG, velocidade da marcha rápida e TC6, com maior intensidade de dor nos itens: “executar tarefas domésticas pesadas”, “descer escadas”, “curvar-se em direção ao chão” e “levantar-se da cama” no grupo dos obesos (p < 0,05). Além disso, o grupo de obesos apresentou maior dificuldade ao executar tarefas para os itens: “descer escadas”, “levantar da cadeira”, “ficar de pé” e “sentar/levantar do vaso sanitaria” (p < 0,05). Não foi observada diferença estatisticamente significativa nos domínios avaliados do SF-36 entre os grupos (p > 0,05).
Conclusão: A OA associada à obesidade impactou negativamente a capacidade functional. Entretanto, os escores de QV foram baixos sem diferença para obesos e não obesos.
Palavras-chave: Idosos; Osteoartrite; Obesidade; Qualidade de vida
ABSTRACT
Introduction: The association between osteoarthritis (OA) and obesity can lead to a reduced functional capacity, compromising the quality of life (QoL) of the elderly.
Objective: To compare the functional capacity and QoL of obese and non-obese older adults with knee OA.
Methods: The sample consisted of 35 subjects with OA divided into two groups, obese and non-obese subjects, according to their body mass index. To assess functional capacity, performance tests such as Timed Up and Go (TUG), gait speed test, and the six-minute walk test (6 MWT) were carried out. To assess QoL, WOMAC and SF-36 questionnaires were administered. We performed descriptive and inferential statistics using SPSS software version 20.0.
Results: Elderly patients with OA were divided into two groups (obese, n = 16; non-obese, n = 19). Socio-demographic characteristics were similar between groups (p > 0.05). The obese group showed a worst performance in TUG, brisk walking speed and 6 MWT. A more severe pain was found in the following items: “performing heavy housework chores”, “going down stairs”, “bending to floor” and “getting up from bed” in the obese group (p < 0.05). In addition, the obese group had more difficulty to perform tasks for the following items: “going down stairs”, “rising from a chair”, “standing” and “getting on/off toilet” (p < 0.05). There was no statistically significant difference in the assessed domains of SF-36 between groups (p > 0.05).
Conclusion: OA associated with obesity caused a negative impact on functional capacity; however, quality of life scores were low, and no difference in obese and non-obese subjects was found.
Keywords: Elderly; Osteoarthritis; Obesity; Quality of life
Introdução
Durante o processo de envelhecimento, ocorrem perdas funcionais que se acentuam devido à falta de atividade do sistema neuromuscular e à redução da força muscular e do condicionamento físico. Além da redução da funcionalidade, o idoso perde de maneira mais acentuada a capacidade de reter água e de produzir proteoglicanos, o que causa alterações degenerativas articulares, como a osteoartrite (OA).1-3
Um dos fatores de risco para a OA é a obesidade. Além de ser um fator de risco para a OA, a associação entre OA e obesidade pode aumentar a intensidade da dor e das limitações funcionais, devido a uma maior descarga de peso na articulação acometida, com estreitamento do espaço intra-articular, que pode aumentar a dor articular, rigidez e atrofia muscular.4,5 Numa recente metanálise que avaliou o risco para o inicio da OA, Blagojevic et al.6 reportam que pessoas obesas têm três vezes mais risco de desenvolver OA em relação a indivíduos sem sobrepeso.
O peso excessivo aumenta tanto a pressão quanto a força sobre a articulação, ativa mecanismos de degradação da cartilagem articular, esclerose do osso subcondral e formação de osteófitos e leva ao agravamento da AO.7-9 Esses fatores podem influenciar negativamente na qualidade de vida (QV) de idosos obesos acometidos pela doença.10
A OA por si só ou em conjunto com a obesidade está associada a um maior risco de morbimortalidade e pode reduzir a QV do idoso. Um atributo essencial na saúde do idoso é a sua capacidade funcional, um componente chave para avaliação global da saúde.11 Além de ser fator de risco para a AO, a obesidade pode agravar sintomas e aumentar o declínio funcional de idosos com OA. Compreender fatores que interferem na capacidade funcional e QV de idosos com AO pode contribuir na formulação de estratégias de prevenção e tratamento. Diante disso, este estudo teve como objetivo comparar a capacidade funcional e a QV de idosos com OA de joelho, obesos e não obesos.
Materiais e métodos
Foi feito um estudo do tipo quantitativo, analítico de caráter transversal, com amostra não probabilística. Foram incluídos 35 idosos, 29 (82,85%) do sexo feminino, com média de 66,57 ± 7,38 anos, entre 60 a 86, com OA de joelho diagnosticada por médico especialista havia menos de cinco anos, que deambulassem de forma independente.
Os pacientes foram encaminhados pelo médico para tratamento fisioterapêutico numa clinica escola de fisioterapia em Lauro de Freitas (BA). Foram incluídos pacientes da lista de espera da clínica que não tinham iniciado a fisioterapia. Foram excluídos idosos que apresentassem déficit de compreensão (aqueles que tinham dificuldade de responder as perguntas do questionário), doença associada diagnosticada previamente, presença de artroplastia em um ou ambos os joelhos, pacientes com quadro de inflamação articular no momento da avaliação e pacientes que tinham feito tratamento fisioterapêutico nos últimos seis meses.
Antes de iniciar a coleta de dados, os idosos foram informados sobre a pesquisa, receberam esclarecimentos sobre os propósitos do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi avaliado por Comitê de Ética em Pesquisa de uma instituição de ensino superior e aprovado com parecer nº 3.017.
Para avaliação do índice de massa corporal (IMC), uma balança e uma fita métrica foram usadas. Após as medidas, o cálculo do IMC foi feito conforme o critério estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), produto da divisão do peso corporal pela altura ao quadrado (kg/m2).12 Seguindo os critérios da OMS, foram considerados obesos indivíduos com IMC acima de 30 kg/m2.
De acordo com os valores medidos de IMC, os pacientes foram divididos em dois grupos, obesos e não obesos. Para avaliação da capacidade funcional foram usados três testes de desempenho. Para aplicação dos testes foram seguidas instruções padronizadas, já descritas na literatura.13-16 Os testes foram o Timed Up and Go (TUG),13 velocidade da marcha14 e caminhada de seis minutos (TC6′).15,16
Para avaliação da QV, foram usados dois questionários, o Westerm Ontario and McMaster Universities (Womac) e o genérico SF-36 - Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey, ambos na versão brasileira já adaptados e validados no Brasil.10,17,18
O SF-36 contém 36 questões que são agrupadas em oito domínios, cujo escore varia de zero a 100, no qual zero corresponde ao pior estado geral de saúde e 100 ao melhor, ou seja, quanto mais alta for a pontuação total, melhor a percepção da qualidade de vida.17,18
O Womac é um questionário de qualidade de vida tridimensional (dor, rigidez articular e atividade física), específico para a avaliação de pacientes com OA. Registra a percepção de dor, rigidez articular e funcionalidade, com base nas 48 horas que antecedem sua aplicação. A pontuação, em escala tipo Likert, varia de 0 a 4. Quanto mais elevado o escore, piores a dor, a rigidez articular e a funcionalidade.19
Para análise dos dados demográficos e clínicos, estatística descritiva foi usada. Os dados de variáveis contínuas foram analisados com medidas de tendência central e dispersão, expressos como médias, medianas e desvio padrão. Os dados de variáveis dicotômicas e categóricas foram analisados com medidas de frequência e expressos como porcentagens.
Teste de normalidade (Shapiro-Wilk) foi feito para todas as variáveis. Para os dados normalmente distribuídos, o teste t de Student para amostras independentes foi usado e comparou as diferenças das médias das variáveis entre os grupos. Para as variáveis que apresentaram distribuição não paramétrica, o teste de Mann-Whitney foi usado para comparar as diferenças das medianas entre os grupos. O nível de significância estabelecido foi de 5%. A análise estatística foi feita com o uso do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows (versão 20.0).
Resultados
Foram avaliados 35 idosos com média de 66,57 ± 7,38 anos, entre 60 e 86. De acordo com o IMC os idosos foram divididos em dois grupos, obesos (n = 16) e não obesos (n = 19). Não houve diferença estatisticamente significativa para as características sociodemográficas e tempo de OA entre os grupos (p > 0,05). Os dados sociodemográficos estão apresentados na tabela 1.
Foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05) nos testes que avaliaram a capacidade funcional. As médias obtidas pelo grupo dos idosos não obesos foram melhores para o TUG, velocidade da marcha rápida e TC6'. Já no teste de velocidade da marcha habitual, não houve diferença estatisticamente significativa entre grupos. Os valores médios estão descritos na tabela 2.
No domínio severidade da dor do questionário Womac, foi identificada maior intensidade de dor durante os itens “andar”, “subir escadas”, “carregar peso” e “dor noturna”. O grupo de obesos apresentou maior intensidade de dor nos itens “subir escada” e “dor noturna” (p < 0,05).
No domínio dificuldade de execução das atividades, maior dificuldade foi percebida pelos idosos nos itens “executar tarefas domésticas pesadas”, “descer escadas”, “curvar-se em direção do chão” e “levantar-se da cama”. Comparado com o grupo de não obesos, os idosos obesos apresentaram maior dificuldade (p < 0,05) nos itens “descer escadas”, “levantar da cadeira”, “ficar de pé” e “sentar/levantar do vaso sanitaria”. Os percentuais de intensidade de dor e a dificuldade para executar atividades estão descritos nas tabelas 3 e 4.
Não foi observada diferença estatisticamente significativa em nenhum dos domínios do SF-36 entre os grupos (p > 0,05), porém percebe-se uma pontuação reduzida na QV. Os escores estão apresentados na tabela 5.
Discussão
Idosos obesos com OA apresentam redução da capacidade funcional, maior nível de dor e dificuldade de executar tarefas cotidianas que exigem esforço. Essas alterações podem estar associadas a maior quantidade de massa corporal e consequente sobrecarga na articulação. A sobrecarga articular limita os movimentos e aumenta o estresse articular e pode gerar maior nível de incapacidade nos idosos obesos.2 Assim, esses idosos apresentam maior risco para o desenvolvimento de dor e dificuldades funcionais comparados com indivíduos não obesos.
No presente estudo, idosos obesos com OA apresentaram um nível maior de dor e de dificuldades em algumas atividades funcionais, tais como: subir e descer escadas, levantar da cama, curvar-se em direção ao chão. No estudo de Heo et al.20 ficou evidente a associação do aumento do IMC, com aumento da dor articular. Está coerente também com a pesquisa de Vasconcelos et al.21 que cita que as dificuldades funcionais do obeso estão relacionadas às atividades de locomoção que exigem movimentação e descarga de peso sobre as articulações.
Com relação à capacidade funcional, os indivíduos não obesos obtiveram melhores resultados na mobilidade, marcha rápida e condicionamento. Maior velocidade e menor tempo exigidos nesses testes podem provocar uma força excessiva na articulação do joelho, sobrecarregar a articulação e contribuir para um baixo desempenho dos indivíduos obesos, uma vez que usam como estratégia uma menor velocidade da marcha para reduzir a dor e o impacto articular.22
Rosemann et al.23 avaliaram o impacto da OA em 978 pacientes, a capacidade funcional foi reduzida nos pacientes com o aumento do peso, porém não houve diferença nos domínios avaliados da QV entre os indivíduos com e sem sobrepeso, o que corrobora os resultados do presente estudo. Nossos resultados também indicam redução para os escores de todos os domínios avaliados e revelam uma redução na QV de ambos os grupos, porém sem diferença entre obesos e não obesos. Num estudo que comparou a QV de 264 pacientes, Salaffi et al.24 identificaram escores reduzidos em todos os domínios do SF-36 no grupo com OA, resultado semelhante ao do presente estudo.
No estudo de Sutbeyaz et al.,25 foram comparados 28 pacientes com artrose de joelho e 28 saudáveis. O grupo com OA de joelho apresentou redução significativa da QV em todos os domínios do SF-36. No presente estudo, foi identificado que mesmo os indivíduos não obesos com OA também apresentaram escores reduzidos no SF-36 e dificuldades na execução de atividades avaliadas no questionário Womac. Essa redução na QV pode ser consequência do próprio envelhecimento e das alterações articulares e musculares da OA, mais frequentemente associadas à dor local, que pode, por sua vez, comprometer a capacidade de execução de tarefas dinâmicas e impactar negativamente a QV dessa população.26
O controle dos fatores associados com a OA, que trazem consequências funcionais negativas e que comprometem a QV dessa população deve ser investigado. A obesidade é um dos principais fatores de risco e está associada ao declínio funcional, sedentarismo, aumento de complicações secundárias e risco cardiovascular. Coggon et al.27 afirmam que iniciativas de prevenção, que são desenvolvidas em programas de saúde pública para os fatores de risco e controle da obesidade, podem contribuir para redução do impacto negativo das doenças osteoarticulares, sobretudo a OA de joelho.
É importante ressaltar que o presente estudo analisou a obesidade pelo valor do IMC, uma medida do excesso de peso para uma determinada altura. A medida do IMC representa apenas uma alteração no equilíbrio energético do indivíduo, porém não permite analisar outros fatores, como alterações metabólicas, inflamatórias e composição corporal de massa magra e massa gorda.21,22 É possível que esses elementos que não foram avaliados tenham uma maior repercussão na capacidade funcional dos idosos obesos.
Os resultados apresentados devem ser analisados com cautela, devido ao número restrito de participantes e à impossibilidade de avaliar os pacientes imediatamente após a consulta médica, o que poderia permitir uma análise com menor influência dos tratamentos farmacológico e/ou não farmacológicos. Outra limitação está associada à não feitura de avaliação do nível de compreensão dos idosos com um instrumento adequado ou por um psicólogo. Assim, é possível que pacientes com baixa compreensão e resposta inadequada a itens dos questionários tenham participado do estudo. Sugerem-se novos estudos para uma melhor compreensão dos fatores que interferem na capacidade funcional e na QV dos idosos obesos e não obesos.
Conclusão
A OA associada à obesidade impactou negativamente a capacidade funcional dos idosos, que apresentaram maior intensidade de dor e dificuldade de executar tarefas cotidianas. Os idosos de ambos os grupos apresentaram escores reduzidos de QV sem diferença para obesos e não obesos.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
Mar-Apr 2016
Histórico
-
Recebido
19 Ago 2014 -
Aceito
31 Maio 2015