OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade dos instrumentos de avaliação de dor em três ambientes hospitalares. METODOLOGIA: Foram estudados 60 pacientes com dor musculoesquelética atendidos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba: enfermaria da Ortopedia, ambulatório de Reumatologia e Unidade Regional de Emergência (Pronto-socorro). QUESTIONÁRIOS: Inventário breve de dor (BPI); questionário McGill de Dor (MPQ); escala visual analógica para dor (EVA). RESULTADOS: Na urgência, houve um predomínio do gênero masculino com média de idade de 35 anos. No ambulatório, foram entrevistados 18 homens com idade média de 42 anos e duas mulheres com idade média de 55 anos. Na enfermaria, predominavam os homens com idade média de 30,7 anos. No pronto-socorro e na enfermaria, a duração foi menor para a EVA e maior para o MPQ. A duração para a EVA foi menor e não diferiu com relação aos locais. Na enfermaria e no pronto-socorro, a preferência dos pacientes recaiu pelo BPI sendo que, na enfermaria, a EVA foi segunda opção. No ambulatório, a preferência dos pacientes recaiu sobre o BPI (80%) seguido do MPQ e os entrevistadores se dividiram igualmente entre esses mesmos questionários. No pronto-socorro, a preferência dos entrevistadores foi pelo BPI (40%), os restantes foram divididos igualmente. Houve uma prevalência maior de concordância do que de discordância das preferências entre pacientes e entrevistadores. CONCLUSÃO: Os instrumentos multidimensionais para avaliação da dor têm limitações em sua aplicabilidade no cotidiano da assistência hospitalar à saúde
medição da dor; assistência à saúde; questionário de avaliação de dor