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Análise de mecanismos físicos de instabilidade do corpo humano para a definição de zonas de risco presentes em planos de ação emergencial de barragens. Estudo de caso: barragem de Santa Helena, Bahia

RESUMO

Os impactos produzidos pelas ondas de cheias decorrentes de ruptura de barragens geralmente causam danos irreversíveis à população residente e a perda do equilíbrio do corpo nas inundações contribui para o agravamento desse cenário. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo analisar a influência da consideração dos mecanismos físicos que causam instabilidade no corpo humano na definição de zonas de risco. Para isso, foi feita a simulação da propagação da onda de cheia decorrente da ruptura hipotética da barragem de Santa Helena na Bahia com auxílio do modelo hidrodinâmico HEC-RAS. Os resultados de velocidades e alturas de escoamento foram relacionados e comparados aos diferentes critérios de zoneamentos de risco e mecanismos que causam a instabilidade do corpo. Percebeu-se que a consideração dos mecanismos de instabilidade do corpo humano pode contribuir na gestão do risco, através do conhecimento de áreas em que os diferentes indivíduos possam tombar ou deslizar. Foi confirmado que em regimes de escoamento supercríticos é mais provável que o indivíduo deslize e que nos subcríticos que o indivíduo tombe. Além disso, a consideração de parâmetros como a força de empuxo e o ângulo referente à capacidade adaptativa do corpo humano em inundações influenciam na definição das zonas.

Palavras-chave:
Instabilidade de corpo; Ruptura de barragem; Zonas de risco

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