Índice de susceptibilidade à produção de sedimentos em áreas urbanas: estudo de caso de Campo Grande – MS, Brasil

RESUMO

O planejamento urbano inadequado tem contribuído para a produção de sedimentos em Microbacias Hidrográficas Urbanas (MHUs). O presente estudo tem como objetivo desenvolver e aplicar o Índice de Susceptibilidade à Produção de Sedimentos (ISPS) nas MHUs de Campo Grande – Mato Grosso do Sul (MS), Brasil, a partir da agregação de Análise Hierárquica de Processos (AHP) ao Sistema de Informação Geográfica (SIG). Os indicadores selecionados para composição do ISPS são: Classe de Solo (49%), Declividade média (22%), Cobertura Vegetal (13%) e Ruas Sem Pavimentação (16%). É essencial analisar conjuntamente indicadores de ambas as esferas (natural e antrópica) para obter maior confiabilidade nos estudos relacionados à sedimentação em áreas urbanas. As UHMs em urbanização são mais suscetíveis à produção de sedimentos do que as UHMs já densamente ocupadas. O ISPS pode auxiliar os gestores públicos no planejamento urbano e ambiental e na adoção de medidas preventivas de assoreamento dos corpos hídricos e obstrução dos sistemas de drenagem.

Palavras-chave:
Classe de solo; Declividade; Cobertura vegetal; Erosão; AHP