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Efeitos do tabagismo na gestação para a mãe e para a criança

OBJETIVOS: avaliar as conseqüências para a mãe e para o filho do hábito de fumar durante a gestação. MÉTODOS: é um estudo prospectivo com 1.103 gestantes a partir de inquérito em mulheres atendidas no Hospital San Martin de La Plata, Buenos Aires. Amostras foram obtidas para determinação de elementos sangüineos e citometria de fluxo. O risco relativo entre fumantes e não fumantes foi calculado e se usou ainda o c² e o teste "t" de Student. RESULTADOS: 887 gestantes eram não fumantes e 226 não fumantes. O grupo fumante teve maior probalidade do que o não fumante para: partos prematuros, recém-natos com peso baixo, pequenos em relação à idade gestacional, maior risco de morte intra-uterina, Apgar abaixo de seis aos cinco minutos, síndrome da membrana hialina, menor número de consultas do que as programadas. A análise do sangue do cordão umbelical mostrou nas fumantes: menor número de reticulocitos, diminuição da relação CD4/CD8 e maior número de eritroblastos, eosinófilos, basófilos, linfócitos totais e CD8. CONCLUSÕES: os dados poderiam explicar observações de outros autores indicando maior incidência de alergias e infecções em recém-natos causadas por tabagismo materno.

Gravidez; Tabagismo


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