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Fazer refeições em família tem efeito protetor para a obesidade e bons hábitos alimentares na juventude? Revisão de 2000 a 2016

Resumo

Objetivos:

revisar a prevalência da prática de refeições em família e seu impacto no IMC e no comportamento alimentar durante a infância e adolescência.

Métodos:

revisão nas bases Bireme / Lilacs / Scielo / Cochrane e Pubmed, entre 2000 a 2016, com descritores "refeição em família", "comportamento", "alimentação ou dieta ou ingestão alimentar" e "criança/adolescentes"; realizada por dois examinadores independentes e segundo etapas sistemáticas, em inglês e português. Foram selecionados trabalhos que apresentassem a prevalência e/ou discussão de relações entre variáveis nutricionais. Foram encontrados 2319 artigos, dos quais 15 foram selecionados, todos na língua inglesa: revisões sistemáticas (n=2), estudos transversais (n=8), estudos longitudinais (n=8); todos com crianças (n=5), adolescentes (n=6) e ambos (n=5).

Resultados:

a média de compartilhamento de refeições foi de 1x/dia, com prevalência de 27 a 81%. A maioria dos estudos (n=13) descreveu impacto benéfico sobre o IMC, maior consumo de FLV, proteínas, fontes de cálcio e menor consumo de doces e bebida adoçadas, união familiar e auto regulação do apetite.

Conclusões:

a realização das refeições em família diariamente exerce efeito benéfico sobre o estado nutricional e comportamento alimentar de crianças e adolescentes.

Palavras-chave
Refeições; Criança; Adolescente; Nutrição; Comportamento alimentar

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