OBJETIVOS: conhecer o cotidiano no alojamento de mães, cujas crianças estão internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. MÉTODOS: pesquisa qualitativa realizada no Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de observação participante e grupo focal, e os instrumentos utilizados para registro dos dados foram os diários de campo, gravadores e fitas. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. RESULTADOS: ao decidir permanecer no alojamento materno a mãe se sente dividida entre atender as necessidades do filho hospitalizado, as demandas da família e as suas próprias necessidades. A vivência no ambiente hospitalar exige que a mãe se adapte a uma nova dinâmica, determinada pelas rotinas e normas institucionais. A permanência no alojamento materno, ao mesmo tempo em que surge como uma possibilidade das mães estabelecerem relações de amizade e solidariedade, é um espaço de relações conflituosas entre elas. CONCLUSÕES: na adaptação da mãe ao novo cotidiano, revelou-se importante a convivência entre as mães, a família e os profissionais de saúde. O estudo aponta para a importância do profissional de saúde aproximar-se da realidade vivenciada pelas mães, para facilitar sua adaptação.
Recém-nascido; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN); Alojamento conjunto