Resumo
Objetivos:
avaliar a incidência e fatores associados à displasia broncopulmonar (DBP) em egressos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Métodos:
estudo de coorte retrospectivo com prematuros egressos de UTIN. O processo amostral foi aleatório, considerando crianças em seguimento em ambulatório de alto risco com registro em UTIN no período de 2014 a 2018. A coleta foi realizada a partir de prontuários e entrevistas com as mães ou responsáveis, com informações referentes às intercorrências durante a gestação, condições de nascimento, cuidados e morbidades na UTIN. A DBP foi aferida para neonatos com utilização de oxigenioterapia por períodoigual ou superior a 28 dias ou 36 semanas de idade gestacional corrigida. Após análises bivariadas, seguiu-se análise de regressão logística binária. Para o modelo final definiu-se nível de significância de 5% (p<0,05), com registro das respectivas Odds Ratio e intervalos de confiança de 95%.
Resultados:
foram avaliados dados de 293 prematuros, predominantemente do sexo masculino (55,6%) e idade gestacional de 32 a 36 semanas. A DBP foi registrada para 63 crianças (21,5%). As variáveis que permaneceram estatisticamente associadas à DBP foram: peso de nascimento, idade gestacional e registro de sepse tardia.
Conclusões:
registrou-se elevada incidência de DBP. Os fatores associados destacam a necessidade de melhoria dos cuidados pré e pós-natais
Palavras-chave
Displasia broncopulmonar; Nascimento prematuro; Fatores de risco