Objetivos:
determinar a prevalência de disfunção endotelial e a associação com o antecedente de pré-eclâmpsia leve e grave em adolescentes.
Métodos:
estudo transversal conduzido na MEAC - UFC com 103 adolescentes primíparas no pós-parto. A avaliação da função endotelial foi realizada pela dilatação mediada por fluxo da artéria braquial. As variáveis (idade, índice de massa corporal, idade gestacional no parto, pressão arterial sistólica e diastólica e dilatação mediada por fluxo) foram comparadas entre os grupos. Considerou-se p<0,05 significância estatística.
Resultados:
vinte e quarto (23,3%) pacientes tiveram pré-eclâmpsia (PE): 11 PE leve e 13 PE grave. A prevalência geral de disfunção endotelial foi de 23,3% (21,5% das pacientes com gestações normotensas e 29,2% das PE: 18,2% daquelas com PE leve e 38,5% daquelas com PE grave). Houve significância estatística para pressão arterial sistólica, p=0,007.
Conclusões:
pacientes com história de PE apresentam pressão sistólica maior que pacientes com antecedente de gestação normotensa, mas não houve mais disfunção endotelial.
Pré-eclâmpsia; Endotélio vascular; Adolescente; Ultrassom; Artéria braquial