A quantificação de unidades amostrais que irão compor a amostra promoverá a otimização da mão de obra, além de diminuir erros inerentes à recomendação e avaliação do estado nutricional. A coleta de folhas de forrageiras para a diagnose do estado nutricional é uma etapa importante para subsidiar a adubação, sendo o tamanho da amostra imprescindível para representar adequadamente a população de plantas a ser manejada. Assim, objetivou-se dimensionar o número de amostras de folhas para a diagnose do estado nutricional de capim-elefante irrigado para corte, bem como o índice de clorofila SPAD (Soil Plant Analysis Development). A avaliação foi realizada em capineira de capim-elefante, var. Cameroon, com irrigação fixa de baixa aspersão, em área localizada em Sobral-CE, em solo Neossolo fluvico. Coletaram-se 40 amostras simples, em zigue-zague, de maneira aleatória, escolhendo-se folhas recém-expandidas. As variáveis mensuradas foram os teores foliares de macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn) e o índice indireto de clorofila, com auxílio de um clorofilômetro. Considerando aceitável um erro amostral de 10%, a coleta de amostras simples de 16 e 80 plantas, respectivamente, para macro e micronutrientes em capim-elefante seria adequada. Para a medida indireta da clorofila, 8 amostras são necessárias para obter um erro de 10%.
Pennisetum purpureum; amostragem de folhas; nutrição de plantas