Objetivou-se avaliar, através da biometria, os cascos dos membros anteriores de equinos participantes de provas de Hipismo Clássico, Tambor, Laço Comprido e Pólo. Em cada modalidade foram avaliados 30 indivíduos totalizando 120 animais. As mensurações lineares (cm) incluíram o comprimento dorsal da pinça, comprimentos lateral e medial dos quartos, altura medial e lateral dos quartos, comprimento lateral e medial dos talões, alturas lateral e medial dos talões, comprimento do casco, largura do casco, comprimento da ranilha, largura da ranilha, e as angulares (graus) foram relativas ao ângulo do casco medido pela pinça (podogoniometria), ângulo da quartela, ângulo dos talões, ângulo das paletas. O comprimento da ferradura, circunferência da coroa do casco e peso corporal também foram avaliados. Através da biometria do casco foi possível avaliar os desequilíbrios do membro anterior de animais atletas e os mais comuns foram: quebra do eixo podal, com 96,7% dos animais apresentando essa alteração no membro torácico direito (MTD) e 95,8% no membro torácico esquerdo (MTE); talões contraídos com 95,0% no MTD e 87,6% no MTE. A modalidade com os maiores desequilíbrios foi a de Laço Comprido, seguida pelos animais de Tambor. Foi encontrada uma alta frequência de desequilíbrio médio lateral em todas as modalidades desportivas. Conclui-se que animais utilizados em provas funcionais apresentam uma alta incidência de desequilíbrios podal nos membros torácicos.
equilíbrio podal; equino; podologia