O objetivo foi avaliar o uso da eCG na ressincronização (RS) em vacas Nelore lactantes, conhecer a interação entre dose, presença ou não de cio, presença ou não do corpo lúteo (CL) e taxa de prenhez. Foram utilizadas 775 vacas na 1ª IATF e as vazias (449) foram ressincronizadas após 30 dias. Realizou-se exame ultrassongráfico (US) antes da primeira IATF e no momento da RS para observar a presença ou não do CL. No dia 0 (D0) foi inserido dispositivo intravaginal (DIV) com 1 g de progesterona e aplicação intramuscular (IM) de 2mg de Benzoato de Estradiol. No D8 o DIV foi retirado, aplicado IM 1mg de cipionato de estradiol e 0,53mg de cloprostenol sódico. No D8 o Grupo-0 (G0) não recebeu aplicação de eCG, o G200 recebeu 200 UI e o G300 300 UI. Foi observado cio entre a retirada do DIV e a IATF. Todas as vacas foram inseminadas 48 horas após a retirada do DIV. O US foi realizado 30 dias após a IATF. Os tratamentos não alteraram a ocorrência de prenhez nas que apresentaram cio. Nas vacas que não apresentaram cio, não existe houve diferença na ocorrência de prenhez entre o G200 e o G300, mas sim com o controle. A taxa acumulada de prenhez após 40 dias da estação de monta foi de 77,54%. A taxa acumulada de prenhez em 40 dias viabiliza a RS como uma forma de otimizar o manejo reprodutivo nas fazendas de corte.
eCG; estação de monta; IATF; pós-parto; ressincronização