O tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) (Characiformes: Characidae) nativo da Bacia Amazônica. É uma espécie reofílica que em cativeiro se reproduz somente através da indução hormonal. Sendo a larvicultura de espécies nativas uma das fases que exige maior atenção, o início da alimentação exógena exerce grande importância para a produção e sobrevivência de alevinos. Ao longo do desenvolvimento, as larvas de tambaqui passam por modificações morfo-fisiológicas e no hábito alimentar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de diferentes dietas na primeira alimentação de larvas de tambaqui. As larvas de tambaqui foram cultivadas durante 20 dias, sob os seguintes tratamentos alimentares: plâncton; plâncton + ração; plâncton selecionado; plâncton selecionado + ração; e ração. A alimentação foi oferecida duas vezes ao dia, "ad libitum". As variáveis físico-químicas mantiveram-se em limites aceitos para a espécie. Os tratamentos que utilizaram o emprego de alimentos vivos resultaram em melhor desempenho produtivo das larvas de tambaqui. A adição da ração associada ao alimento vivo na alimentação das larvas de tambaqui também melhorou o desempenho, embora esta não seja indicada como única fonte alimentar, nos primeiros dias de vida. Portanto, o emprego de alimento vivo acrescido de ração, a partir do terceiro dia de alimentação exógena, proporciona melhor desempenho produtivo e sobrevivência de larvas de tambaqui.
larvicultura; primeira alimentação; zooplâncton