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Valor nutricional da palha da espiga de milho desidratada amonizada com ureia

RESUMO

Objetivou-se avaliar a composição químico bromatológica e degradação in situ da matéria seca da palha de milho amonizada com ureia. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado com cinco níveis de amonização (0; 2; 4; 6 e 8% da matéria seca), com cinco repetições. Verificou-se efeito (P<0,05) do processo de amonização sobre a retenção de nitrogênio na palha de milho. Para cada 1% de utilização da uréia foi observado redução de 1,57% de retenção de nitrogênio. O teor de matéria seca não foi influenciada (P>0,05) pelo processo de amonização, a palha apresentou valor médio de 75%. Já o teor de proteína bruta aumentou (P<0,05) com a amonização, elevando valores de 2,74% da palha sem tratamento para 10 e 11% com os níveis de 6 e 8% de uréia, respectivamente. Para cada 1% de uréia utilizado foi observado redução (P<0,05) de 0,65% no teor de fibra em detergente neutro da palha do milho. A fibra em detergente ácido apresentou efeito (P<0,05) em resposta à amonização. A técnica proporcionou redução de 0,69% de fibra em detergente ácido para cada 1% de ureia utilizada. Para a degradação da matéria seca foi observado aumento na fração solúvel até o nível de 6% de ureia. O processo de amonização favoreceu o aumento na taxa de degradação da matéria seca da palha de milho. Recomenda-se que o processo de amonização na palha de milho seja realizado com níveis de 6% de ureia.

Palavras-Chave:
amonização; degradabilidade efetiva; tratamento químico; Zea Mays L

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