Objetivou-se com este ensaio avaliar o comportamento da maniçoba cultivada sob irrigação e doses de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados em arranjo fatorial (7 x 4), sendo sete lâminas totais de água (394,28, 333,16, 279,20, 213,00, 209,00, 169,16 e 116,60mm) e quatro doses de nitrogênio (ausência, 50, 100 e 150kg/ha), com duas repetições. As avaliações foram realizadas aos 60 e 120 dias após corte de uniformização. Aos 60 e 120 dias não houve interação entre os fatores lâminas hídricas e doses de nitrogênio para todas as características morfológicas. As doses de nitrogênio e lâminas hídricas separadamente exerceram efeito linear positivo sobre as variáveis altura de plantas, número de folhas, número de bifurcações, diâmetro de caule e área de copa aos 60 dias. Apenas para a característica número de folhas e eficiência de utilização do nitrogênio foram detectadas interações significativas entre os fatores aos 120 dias. As doses de nitrogênio imprimiram efeito linear positivo sobre as características morfológicas altura de plantas, número de bifurcações, diâmetro de caule, área de copa, produção de massa fresca e produção de massa seca e eficiência de utilização da água aos 120 dias. Observou-se efeito semelhante para o fator lâmina hídrica, no entanto não foi observada diferença significativa para as características área de copa. As características morfológicas e produtivas da maniçoba são incrementadas com a utilização da adubação nitrogenada e irrigação.
forrageira nativa; Manihot pseudoglazovii; produtividade; semiárido