BABTISTA; MOREIRA (2017)Baptista, L., & Moreira, J. C. (2017). Ecoturismo de base comunitária no Parque Nacional dos Campos Gerais – PR: A ótica das comunidades de entorno. PASOS Revista de Turismo Y Patrimonio Cultural, 15(1), 195-210. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2017.15.010 https://doi.org/10.25145/j.pasos.2017.15...
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O Ecoturismo de base comunitária refere‑se ao segmento do turismo no qual a comunidade local organiza‑se e passa a oferecer produtos e/ou serviços aos visitantes, tendo como principais impactos a valorização local, a geração de benefícios econômicos e a oportunidade de estreitamento de laços afetivos entre os moradores, que atuam em conjunto para que todos os membros da comunidade possam ganhar com a atividade (p. 200). |
BARTHOLO (2009)Bartholo, R. (2009). Sobre o sentido da proximidade implicações para um turismo situado de base comunitária. In: Bartholo, R., Bursztyn, I; Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: Diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 45-54). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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Característica fundamental do Turismo de Base Comunitária é a nítida preponderância dos padrões relacionais interpessoais nos serviços turísticos ali implementados. A dialogicidade situada foi facilitadora da abertura de fortes canais de interlocução com o patrimônio relacional do sítio simbólico de pertencimento. A prática das iniciativas turísticas de base comunitária exige então uma permanente interlocução, e uma pactuação negociada de compromissos (p. 51) |
BURGOS; MERTENS (2015)Burgos, A., & Mertens, F. (2015). Os desafios do turismo no contexto da sustentabilidade: as contribuições do turismo de base comunitária. PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(1), 57-71. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.004 https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13...
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O TBC representa a promoção de atividades turísticas enraizadas em um modelo de desenvolvimento socialmente mais justo e ambientalmente responsável. Em resumo, o TBC mantém vínculos não só com a dimensão ambiental da sustentabilidade, como também com a dimensão sociocultural, através do estímulo de trocas culturais entre visitantes e moradores, podendo igualmente apontar caminhos frutíferos para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população receptora (p. 63). |
BURSZTYN; BARTHOLO; DELAMARO (2009Bursztyn, I., Bartholo, R., & Delamaro, M. (2009). Turismo para quem? sobre caminhos de desenvolvimento e alternativas para o turismo no Brasil. In: ursztyn, I., Bartholo, R., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 76-91). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.) |
O Turismo Alternativo de Base Comunitária busca se contrapor ao turismo massificado, requerendo menor densidade de infraestrutura e serviços e buscando valorizar uma vinculação situada nos ambientes naturais e na cultura de cada lugar. Não se trata, apenas, de percorrer rotas exóticas, diferenciadas daquelas do turismo de massa. Trata-se de um outro modo de visita e hospitalidade, diferenciado em relação ao turismo massificado, ainda que porventura se dirija a um mesmo destino (p. 86). |
CORIOLANO (2009)Coriolano, L. N. M. T. (2009). O turismo comunitário no nordeste brasileiro. In: Bartholo, R., Bursztyn, I., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 277-288). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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Assim, o Turismo Comunitário é aquele em que as comunidades de forma associativa organizam arranjos produtivos locais, possuindo o controle efetivo das terras e das atividades econômicas associadas à exploração do turismo. Nele o turista é levado a interagir com o lugar e com as famílias residentes, seja de pescadores, ribeirinhos, pantaneiros ou de índios (p. 282) |
FERREIRA (2014)Ferreira, H. C. H. (2014). Turismo Comunitário, Tradicionalidade e Reserva de Desenvolvimento Sustentável na Defesa do Território Nativo: Aventureiro-Ilha Grande/RJ. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 8(2), 361-379. https://doi.org/10.7784/rbtur.v8i2.689 https://doi.org/10.7784/rbtur.v8i2.689...
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A experiência brasileira tem demonstrado que alguns dos atributos importantes deste tipo de turismo (turismo comunitário) são a autonomia e o protagonismo das populações locais no desenvolvimento da atividade. (p. 366). Outra importante característica do turismo comunitário é a pequena escala dos empreendimentos, geralmente de estrutura familiar, aproveitando equipamentos utilizados pela própria família ou comunidade, implicando menor impacto construtivo (p. 367). |
GÓMEZ; FALCÃO; CASTILLO; CORREIA; OLIVEIRA (2015)Gómez, C. R. P., Falcão, M. C., Castillo, L. A. G., Correia, S. N., & Oliveira, V. M. (2015). Turismo de Base Comunitária como Inovação Social: congruência entre os constructos. PASOS, Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(5), 1213-1227. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13.082 https://doi.org/10.25145/j.pasos.2015.13...
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As experiências de Turismo de Base Comunitária enfatizam o convívio do visitante com a realidade cotidiana das comunidades que encontram-se à margem do processo hegemônico do desenvolvimento. Assim, o cerne dessas experiências são as vivências oferecidas aos turistas, como o plantio, a pesca, a participação em cerimônias locais, e a hospedagem na casa dos moradores da região, indo contra o padrão dos serviços turísticos oferecidos em massa (p. 1214). |
GRIMM; SAMPAIO; BETTI (2017)Grimm, I. J., Sampaio, C. A. C., & Betti, P. (2017). Incubação de empreendimentos turísticos solidários para o desenvolvimento nas comunidades tradicionais em Guaraqueçaba (PR). Revista Política e Planejamento Regional, Rio de Janeiro, 4(1), 149- 167. Recuperado de: http://www.revistappr.com.br/artigos/publicados/Incubacao-de-empreendimentos-turisticos-solidarios-para-o-desenvolvimento-nas-comunidades-tradicionais-em-Guaraquecaba-(PR).pdf http://www.revistappr.com.br/artigos/pub...
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O turismo comunitário possibilita ao turista contato com o patrimônio das comunidades que acolhem. Aumenta a autoestima dos autóctones identificados muitas vezes como comunidades tradicionais, para que percebam e valorizem seus modos de vida, mesmo quando estes se encontram distanciados dos padrões de consumo próprios da vida tipicamente urbana (p. 156). |
IRVING (2009)Irving, M. A. (2009). Reinventando a reflexão sobre turismo de base comunitária: inovar é possível? In: Bartholo, R., Sansolo, D. G., & Bursztyn, I. (Orgs.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 108-121). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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O Turismo de Base Comunitária, portanto, tende a ser aquele tipo de turismo que, em tese, favorece a coesão e o laço social e o sentido coletivo de vida em sociedade, e que por esta via, promove a qualidade de vida, o sentido de inclusão, a valorização da cultura local e o sentimento de pertencimento. Este tipo de turismo representa, portanto, a interpretação “local” do turismo, frente às projeções de demandas e de cenários do grupo social do destino, tendo como pano de fundo a dinâmica do mundo globalizado, mas não as imposições da globalização. (p. 111). |
LOUREIRO; GORAYEB (2013)Loureiro, C., & Gorayeb, A. (2013). O Turismo comunitário como alternativa para a preservação dos ecossistemas litorâneos: o caso da Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE-Brasil. Revista de Turismo Contemporâneo - RTC, 1(1), 1-17. Recuperado de: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/5038/4048 https://periodicos.ufrn.br/turismocontem...
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Turismo Comunitário expõe sua responsabilidade social e ambiental nas áreas onde se insere, respondendo à demanda humana por turismo e lazer, e oferecendo de forma sustentável a prestação desse serviço, diferentemente da grande maioria das atividades econômicas supracitadas. Proporciona um relacionamento mais autêntico entre o visitante, o local e a comunidade, e possibilita um conhecimento e conscientização acerca da importância da preservação dos ecossistemas litorâneos, por meio da educação ambiental trabalhada nos roteiros (p. 15) . |
MACEDO; MEDEIROS; AZEVEDO; ALVES (2011)Macedo, R. F., Medeiros, V. C. F. de A., Azevedo, F. F., & Alves, M. L. B. (2011). Ecoturismo de base comunitária: uma realidade ou uma utopia. PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 9(2), 437-448. https://doi.org/10.25145/j.pasos.2011.09.037 https://doi.org/10.25145/j.pasos.2011.09...
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Nesse contexto, pode-se afirmar que o Turismo Comunitário pode ser entendido como toda forma de organização com base na especialidade e na autogestão dos recursos pertencentes à comunidade (p. 444). |
MALDONADO (2009)Maldonado, C. A. (2009). O turismo rural comunitário na América Latina: Gênesis, características e políticas. In: Bartholo, R., Bursztyn, I., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 25-44). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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Por Turismo Comunitário entende-se toda forma de organização empresarial sustentada na propriedade e na autogestão sustentável dos recursos patrimoniais comunitários, de acordo com as práticas de cooperação e equidade no trabalho e na distribuição dos benefícios gerados pela prestação dos serviços turísticos. A característica distinta do turismo comunitário é sua dimensão humana e cultural, vale dizer antropológica, com objetivo de incentivar o diálogo entre iguais e encontros interculturais de qualidade com nossos visitantes, na perspectiva de conhecer e aprender com seus respectivos modos de vida (p. 31) |
MANO; MAYER; FRATUCCI (2017)Mano, A. D., Mayer, V. F., & Fratucci, A. C. (2017). Turismo de base comunitária na favela Santa Marta (RJ): oportunidades sociais, econômicas e culturais. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. 11(3), 413-435. https://doi.org/10.7784/rbtur.v11i3.1314 https://doi.org/10.7784/rbtur.v11i3.1314...
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O TBC não representa apenas mais um segmento de mercado, mas a possibilidade de um novo paradigma, uma forma mais responsável de se planejar e executar a experiência turística em áreas menos privilegiadas do ponto de vista dos indicadores econômicos e da oferta de infraestrutura urbana básica. (...) Nesse sentido, o objetivo principal do TBC está relacionado ao desenvolvimento local em longo prazo, baseado em modelo socialmente mais justo e duradouro (p. 417). |
MEGUIS; FARIAS; VIANA; HAMOY (2015)Meguis, T., Farias, K., Viana, P., & Hamoy, J. (2015). Do desenvolvimento global ao desenvolvimento local: novas perspectivas do desenvolvimento do turismo. Revista de Turismo Contemporâneo – RTC, 3(1), 98-120. Recuperado de: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/5656 https://periodicos.ufrn.br/turismocontem...
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O TBC vem em resposta às formas convencionais do turismo, tendo como formato a troca de experiências e o envolvimento participativo na elaboração dessa atividade. A comunidade precisa ter uma relação de confiança entre os atores locais, para que consequentemente sejam desenvolvidas estratégias para o desenvolvimento do turismo (p. 107). |
SANSOLO; BURSZTYN (2009)Bursztyn, I., Bartholo, R., & Delamaro, M. (2009). Turismo para quem? sobre caminhos de desenvolvimento e alternativas para o turismo no Brasil. In: ursztyn, I., Bartholo, R., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 76-91). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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No caso brasileiro, o Turismo de Base Comunitária vem se apresentando em casos que têm em comum as lutas sociais, como a conservação dos recursos naturais, base da subsistência de diversas comunidades; a luta pela terra; a luta pelo direito à memória cultural; a luta por uma educação digna (p. 150). |
SILVA; RAMIRO; TEIXEIRA (2009)Silva, K. T. P., Ramiro, R. C., & Teixeira, B. S. (2009). Fomento ao turismo de base comunitária: a experiência do Ministério do Turismo. In: Bartholo, R., Bursztyn, I., & Sansolo, D. G. (Orgs.). Turismo de base comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. (pp. 359-373). Rio de Janeiro: Letra e Imagem.
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Este tipo de organização e oferta do produto turístico possui elementos comuns como a busca da construção de um modelo alternativo de desenvolvimento turístico baseado na autogestão, no associativismo/cooperativismo, na valorização da cultura local e, principalmente, no protagonismo das comunidades locais, visando à apropriação, por parte destas, dos benefícios advindos do desenvolvimento do setor (p. 362) |