Teoria |
Resultados encontrados no Circuito Rajadinha |
Mudanças no perfil do mercado de trabalho e das relações sociais (Alves, Lima & Nagabe, 2016Alves, H. H., Lima, L. C. B. & Nagabe, F. (2016). Turismo e cooperação feminina: o caso da Cooperativa Flores do Brejo de Pilões, Paraíba. Caderno de Estudos e Pesquisas do Turismo, 5 (6), p. 4-21, jan/jun.; Freitas & Reis, 2015Freitas, P. & Reis, S. S. (2015). Mercado de Trabalho e Questões de Gênero: Avanços e Perspectivas. XII Seminário Internacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea, Universidade de Santa Cruz do Sul.). |
Confirmação no Circuito Rajadinha, pois constatou-se a presença da força de trabalho feminina em todas as propriedades investigadas. |
Crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho explicado pelo aumento do custo de vida e quebra da economia (Kloster et al, 2015Kloster, S. et al. (2015). O Papel Feminino e Campo: Olhares por meio do Turismo Rural. Anais Semana de Geografia, 1(1), p. 102-106, Ponta Grossa: UEPG.; Priore 1997 apud Ramos, Ulbanere & Jesus, 2014Ramos, M. O., Ulbanere, R. C. & Jesus, B. S. (2014). Mulheres no Mercado de Trabalho. Revista Cientifica integrada, ed. 4, p. 1498-1506.). |
Confirmação no levantamento realizado, destaca-se o relato de que “entrei no mercado de trabalho porque precisava fazer algo remunerado, antes não tive oportunidade devido a falta de estudo [...]” |
O turismo traz implícitos valores sociais (Lunardi, Souza & Perurena, 2015Lunardi, R., Souza, M. & Perurena, F. (2015). O Trabalho de Homens e Mulheres no Turismo Rural em São José dos Ausentes: o "leve" e o "pesado". Revista Turismo - Visão e Ação, 17(1), p. 179-209. DOI: https://doi.org/10.14210/rtva.v17n1.p179-209
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). |
Confirmação na pesquisa realizada, pois conforme uma entrevistada: "[...] dificuldades a gente encontra diariamente, e no nosso trabalho a gente encontra também, mas não desanimo porque já ganhei muito até chegar aqui e posso ganhar mais [...]". Os resultados da inserção tomaram rumos diferentes: melhoria na qualidade de vida por meio da experiência e do conhecimento adquirido. |
Mão de obra feminina é uma ajuda, um complemento (Herrera, 2013Herrera, K. M. (2013). Uma Análise do Trabalho da Mulher Rural Através da Perspectiva da Multifuncionalidade Agrícola. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10, Florianópolis. ; Schmitz & Santos, 2013Schmitz, A. M & Santos, R. S. (2013). A Divisão Sexual do Trabalho na Agricultura Familiar. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10, UFSC, Florianópolis.). |
Quebra desse paradigma, pois são as mulheres que estão à frente das atividades relacionadas ao turismo rural e até mesmo em todas as atividades inerentes ao campo. Ressalta-se que em duas chácaras as proprietárias são mulheres. |
Divisão sexual do trabalho - Homem = esfera produtiva e mulher = esfera reprodutiva (Faria 2009 apud Nascimento, 2013Nascimento, P. F. (2013). Turismo Rural nas Montanhas Capixabas: como vivem e trabalham mulheres e homens em um campo em transformação. Dissertação (Magister Scientiae)- Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG.). |
Todas as entrevistadas atuam em diferentes partes da cadeia produtiva dos seus respectivos negócios: "[...] há dias que fico responsável apenas, por molhar e cuidar das plantinhas, mas há dias que preciso ir às feiras para vender também [...]". |
A mulher reconhecida como empresária do turismo rural (Lunardi, Souza & Perurena, 2015Lunardi, R., Souza, M. & Perurena, F. (2015). O Trabalho de Homens e Mulheres no Turismo Rural em São José dos Ausentes: o "leve" e o "pesado". Revista Turismo - Visão e Ação, 17(1), p. 179-209. DOI: https://doi.org/10.14210/rtva.v17n1.p179-209
https://doi.org/10.14210/rtva.v17n1.p179...
). |
A inserção da mulher enquanto elemento considerado essencial pelos proprietários entrevistados remete ao reconhecimento da força de trabalho feminina. Segundo relato de um proprietário, “muita coisa melhorou aqui na propriedade com a participação da mulher nas atividades que fazemos”. |