Avaliaram-se as características, os rendimentos e as medidas lineares de carcaça de 24 ovinos sem padrão racial definido (SPRD), não-castrados, com idade inicial de 4,6 ± 0,8 meses e peso vivo inicial de 20 ± 3,25 kg, confinados em baias individuais e alimentados com rações contendo 0, 10, 20 ou 30% de farelo de babaçu. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições. Houve efeito linear decrescente dos níveis de farelo de babaçu sobre o peso de corpo vazio, o peso vivo ao abate e os pesos de carcaça quente e fria. Os pesos da meia-carcaça, de paleta, costelas (da 1ª a 5ª e da 6ª a 13ª), serrote, lombo e perna também decresceram de forma linear, enquanto o peso do pescoço foi influenciado de forma quadrática pelos níveis de farelo de babaçu. Os rendimentos dos cortes não foram influenciados pelos níveis do farelo de babaçu: as médias foram de 20,47; 8,65; 6,94; 9,71; 10,36; 9,11 e 33,07% para paleta, pescoço, costela (1ª a 5ª), costela (6ª a 13ª), serrote, lombo e perna, respectivamente. Entre as medidas biométricas na carcaça, houve efeito linear decrescente para compacidade da carcaça, área de olho-de-lombo, perímetro da garupa, comprimento de perna e comprimento interno da carcaça. Níveis de farelo de babaçu superiores a 10% na dieta afetam negativamente os pesos e rendimentos, bem como os cortes comerciais e as medidas lineares, de carcaças de ovinos sem padrão racial definido em terminação.
cortes comerciais; dietas; medidas lineares; rendimento de carcaça