Este experimento foi conduzido para avaliar níveis de treonina total em rações para leitoas dos 30 aos 60 kg. Quarenta fêmeas, com peso inicial médio de 29,2 ± 1,4 kg, foram utilizadas em delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos (0,60; 0,65; 0,70; 0,75; e 0,80% de treonina total), quatro repetições e dois animais por unidade experimental. A ração basal com 18% de proteína bruta e 0,928% de lisina total, atendeu as exigências das leitoas, de acordo com o NRC (1988), exceto de treonina. A ração basal foi suplementada com L-treonina, resultando em rações experimentais que proporcionaram relações treonina digestível:lisina digestível calculadas de 62, 68, 74, 80 e 86%, respectivamente. Ao final do experimento, quando os animais atingiram peso médio de 59,98 ± 2,9 kg, foram coletadas amostras de sangue, para análise de uréia no soro sangüíneo, e um animal por unidade experimental foi abatido para avaliar a taxa de deposição de proteína na carcaça. Observou-se efeito dos níveis de treonina sobre o ganho de peso dos animais, que aumentou de forma linear. O consumo de ração aumentou quadraticamente até o nível de 0,66% de treonina da ração. Os tratamentos influenciaram a conversão alimentar (CA), que reduziu até o nível de 0,70%. A relação estimada da treonina digestível:lisina digestível verdadeira, no nível que proporcionou os melhores resultados de conversão alimentar, correspondeu a 75%. Não foi observado efeito dos tratamentos sobre o teor de uréia no soro sangüíneo. Os níveis de treonina também influenciaram a taxa de deposição de proteína na carcaça, que aumentou de forma quadrática até o nível de 0,70%. Concluiu-se que leitoas com alto potencial genético dos 30 aos 60 kg exigem 0,70% de treonina total, correspondente a 0,62% de treonina digestível, e a uma relação estimada treonina digestível:lisina digestível verdadeira de 75%.
exigência; fase de crescimento; leitoas; treonina