Avaliou-se a influência do uso de levedura e zinco no desempenho produtivo e no metabolismo de tilápiasdo-nilo. As dietas foram formuladas para conter 32,0% de proteína digestível e 3.240 kcal de energia digestível por kg de ração e as seguintes relações levedura autolisada (%): zinco (mg/kg): 0,0:0,0; 0,0:79,5; 2,0:0,0; 0,795:79,5; 2,0:200; 4,0:400; 6,0:600; 12,0:1.200 e 14,0:1.400. Utilizaram-se 135 alevinos distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (7,27 ± 0,19 g), em 27 aquários de 50 L e alimentados à vontade 4 vezes/dia, durante 128 dias. Foram avaliados o desempenho produtivo e as respostas metabólicas: ganho de peso, conversão alimentar aparente, eficiência proteica e taxa de sobrevivência; porcentagem de proteína, extrato etéreo, peso seco e conteúdo de cinzas no músculo e nos ossos; concentração de amônia e atividade cinética da fosfatase alcalina no fígado; amônia, atividade cinética da fosfatase alcalina, ureia e lipídeos no plasma e; minerais no plasma, no fígado e nos ossos dos peixes. Elevados níveis de levedura e zinco na dieta prejudicaram o desempenho produtivo e as respostas metabólicas dos peixes. A suplementação de levedura autolisada e zinco nas dietas melhora o desempenho produtivo e o metabolismo dos peixes. O nível de 2,0% de levedura autolisada é o que determina o melhor desempenho produtivo. Níveis superiores a 6,0% de levedura autolisada e 600 mg de zinco nas dietas prejudicam o desempenho produtivo e o metabolismo de lipídeos nos peixes e níveis superiores a 4,0% de levedura autolisada e 400 mg de zinco/kg de dieta prejudicam o metabolismo de minerais.
alevinos; crescimento; metabolismo; metabólitos; minerais