Utilizaram-se 240 frangos de corte machos Hubbard com peso médio inicial de 689+5,27 g, mantidos de 22 a 42 dias de idade, em condições de estresse de calor (31,9+0,29ºC). Foi usado delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (3000, 3075, 3150, 3225 e 3300 kcal de energia metabolizável/kg de ração), seis repetições e oito animais por unidade experimental. Avaliaram-se os efeitos de níveis de energia metabolizável (EM) sobre o desempenho, a qualidade de carcaça e as variáveis fisiológicas de frangos de corte alimentados de forma controlada (93% do consumo voluntário) com rações isoprotéicas. O ganho de peso e a conversão alimentar elevaram-se e o consumo de energia metabolizável aumentou linearmente, em razão do nível de EM das rações. Observou-se que as deposições de proteína e gordura na carcaça foram influenciadas de forma linear crescente, enquanto o peso absoluto da sobrecoxa apresentou variação quadrática. Os pesos absoluto dos pulmões e do coração e o relativo dos pulmões dos frangos de corte foram influenciados pelo nível de EM das rações. O nível de 3300 kcal de EM proporcionou os melhores resultados de desempenho, enquanto o de 3108 kcal resultou em maior deposição de proteína, com menor proporção de gordura na carcaça de frangos de corte mantidos em condições de estresse de calor.
energia metabolizável; estresse de calor; frangos de corte