Avaliou-se como o padrão de deslocamento e de utilização de estações alimentares podem ser afetados por alturas de manejo de 4, 8, 12 e 16 cm numa pastagem nativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições no tempo e no espaço. Os animais experimentais foram avaliados por meio de testes de pastejo de 45 minutos, para determinação dos número de bocados, número de estações alimentares e número de passos, utilizando-se contadores, com exceção do número de bocados, que foi registrado pelo aparelho IGER Behaviour Recorder. Observou-se correlação positiva entre altura do pasto e massa de forragem e correlação negativa entre alturas do pasto e densidade de forragem. As variáveis avaliadas diferiram entre bezerras e ovelhas. O número de estações alimentares por minuto diminuiu de forma quadrática com o aumento da altura do pasto. O número de bocados por estação alimentar visitada e o tempo por estação alimentar aumentaram de forma quadrática com o aumento da altura do pasto e foram afetados negativamente pela baixa densidade de forragem nos estratos superiores das maiores alturas do pasto. Na altura de 12 cm, as bezerras executaram mais bocados por estação alimentar e permaneceram mais tempo em cada estação alimentar; o mesmo foi observado na altura de 8 cm para as ovelhas. À medida que menos estações alimentares foram utilizadas, como resposta às variáveis anteriores, os animais andaram mais a passos mais lentos. Em alturas do pasto entre 8 e 12 cm, os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura de novos locais para o pastejo.
bezerras; bocados; estrutura do pasto; ovelhas; pastagem nativa