Foram conduzidos dois ensaios para medir os fluxos portal e visceral total de metabólitos em ovinos (peso vivo (PV) médio de 35 ± 3 kg) recebendo feno de capim-arroz (Echinochloa sp.) cortado aos 32, 46, 72 ou 90 dias de rebrota. Um dos ensaios foi realizado em quadrado latino 4 × 4 (ensaio 1) para avaliação dos quatro fenos e outro em quadrado latino 3 × 3 (ensaio 2), sem o feno do capim cortado aos 32 dias de rebrota. Os animais foram implantados com cateteres permanentes nas veias mesentérica e hepática. Sangue arterial foi acessado através de cateteres temporários na carótida. O fluxo de sangue portal e visceral foi estimado com base na diluição de paraminohipurato infundido continuamente em uma veia mesentérica. Na refeição prévia às amostragens, o consumo de matéria orgânica (MO) total e digestível não foi afetado, mas o consumo de nitrogênio total e digestível diminuiu linearmente com o aumento da idade de rebrota do capim-arroz em ambos os ensaios. Os fluxos de sangue portal e visceral, o fluxo visceral líquido de glicose, uréia e aminoácidos e o fluxo portal líquido de glicose e uréia não foram afetados pela idade de rebrota da forrageira. Os fluxos portais de aminoácidos e amônia foram maiores nos animais que consumiram o feno de 46 dias e maior quantidade de nitrogênio digestível. A maior parte dos nutrientes absorvidos pelos ovinos consumindo feno de capim-arroz foi metabolizada pelo sistema visceral, de modo que a disponibilidade de aminoácidos e de glicose aos tecidos periféricos representou somente pequena proporção do nitrogênio ou da matéria orgânica ingerida. Em geral, o metabolismo visceral dos animais não foi afetado pela idade de rebrota da forrageira.
aminoácidos; amônia; Echinochloa sp.; glicose; metabolismo; uréia