Este estudo foi conduzido para avaliar o milho (Zea mays L.) AG 1051 e os sorgos (Sorghum bicolor, (L.) Moench) AG 2006 e BR 303, para produção de silagem, e verificar o efeito da substituição do farelo de soja por uréia (0, 50 e 100%), nas rações concentradas para bovinos confinados. As silagens foram usadas em dois experimentos e os animais foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado. No primeiro, 72 bovinos mestiços F1 Pardo Suíço x Nelore, inteiros, com 20 meses de idade e 412 kg PV, foram distribuídos em arranjo fatorial 3 x 3 (silagem de milho e de sorgos e nível de substituição do farelo de soja por uréia). No segundo, 48 novilhos Nelore, com 34 meses e 378 kg PV, foram distribuídos em arranjo fatorial 2 x 3 (silagem de sorgos e nível de substituição do farelo de soja por uréia). Não houve diferença entre as forragens quanto às produções/ha de matéria seca total e de folha, colmo e à relação espiga/panícula. As plantas de milho e sorgo BR 303 apresentaram cerca de 53% de espiga/panícula quando comparado a 45% do sorgo AG 2006. Não houve interação entre as silagens e a fonte de nitrogênio. A silagem de milho propiciou melhor desempenho para os animais mestiços. Economicamente, o melhor resultado foi obtido com o uso da silagem de milho e do farelo de soja. O desempenho dos animais Nelores não foi influenciado pelo tipo de silagem e pela fonte de nitrogênio. Não houve diferença no retorno econômico para as silagens. Contudo, para as fontes de nitrogênio, o maior retorno economico foi obtido com o uso da uréia, seguido da mistura farelo de soja + uréia e, por último, com o farelo de soja.
bovino de corte; confinamento; cruzamento; farelo de soja; forragem; milho; Nelore; silagem; sorgo; uréia