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Estratégias de manejo do pastejo para pastos consorciados de capim-massai e amendoim forrageiro: 3. definição de alvos de manejo e da capacidade de suporte

Este estudo foi conduzido com o objetivo de definir alvos de manejo do pastejo para pastagens consorciadas de capim-massai (Panicum maximum x P. infestum, cv. Massai) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi Ac 01) na Amazônia Ocidental. Também foi analisada a variação sazonal da capacidade de suporte da pastagem. A pastagem foi submetida a três níveis de oferta diária de forragem (9,0; 14,5 e 18,4% do PV), sob lotação rotacionada, entre outubro de 2002 e dezembro de 2003. A definição dos alvos de manejo foi baseada na condição da pastagem que melhor conciliou o equilíbrio da relação gramínea-leguminosa, a manutenção da estrutura das touceiras do capim-massai e o balanço entre a produção e a utilização da pastagem. Para as condições da Amazônia Ocidental, os seguintes alvos de manejo do pastejo podem ser recomendados para pastagens consorciadas de capim-massai e amendoim forrageiro sob lotação rotacionada: altura pré-pastejo de 50-55 cm (junho a setembro) ou 65-70 cm (outubro a maio) e altura pós-pastejo de 30-35 cm (junho a setembro) ou 35-40 cm (outubro a maio). A capacidade de suporte anual desta pastagem em 2003 foi de 2,7 UA/ha. O valor médio durante o período seco (1,8 UA/ha) foi 50% menor que aquele verificado na média do período chuvoso (3,6 UA/ha).

Amazônia Ocidental; Arachis pintoi; leguminosa; Panicum maximum; estrutura do pasto


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