Foram avaliadas as razões entre componentes da variabilidade de características quantitativas simuladas a partir de genoma incorporando efeitos genéticos não-aditivos em populações de acasalamento ao acaso e de seleção fenotípica a curto prazo. Estudaram-se uma característica de baixa (h² = 0,10) e outra de alta herdabilidade (h² = 0,60) influenciadas por 600 locos bialélicos. Cinco modelos de ação gênica foram simulados, dos quais quatro incluíram dominância completa e positiva para 25, 50, 75 e 100% dos locos (D25, D50, D75 e D100, respectivamente); e um modelo incluiu sobredominância positiva para 50% dos locos. Todos os modelos incluíram efeitos aditivos dos alelos para 100% dos locos. As principais razões quantificadas foram d² (variância de dominância/variância fenotípica) e d²a (variância de dominância/variância aditiva). Para as duas características, d² e d²a aumentaram de acordo com o acréscimo na variância de dominância, decorrente da inclusão crescente de locos com desvio da dominância e sob sobredominância. No mesmo modelo, ambas as razões, sobretudo d², são mais elevadas sob alta herdabilidade, o que indica que os efeitos da dominância explicam a maior parte da variabilidade total dessa característica sob seleção.
efeito genético não-aditivo; seleção fenotípica; simulação; variação fenotípica