Avaliaram-se dois modelos matemáticos no estudo do fluxo de fósforo no metabolismo de suínos com os objetivos de destacar o modelo mais eficiente e indicar a fonte de fósforo com maior potencial para uso na nutrição de suínos. Foram usados 21 suínos, híbridos machos castrados com peso médio inicial de 32 kg, alimentados com dietas formuladas à base de milho, farelo de soja e óleo vegetal, suplementadas com fosfato bicálcico; fosfato monobicálcico; superfosfato triplo; superfosfato simples; ácido fosfórico ou fosfato de rocha catalão como fontes de fósforo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete dietas e três repetições, com um animal por unidade experimental. Para o desenvolvimento dos dois modelos, foram utilizados dados de metabolismo e cinética de fósforo nos tecidos, obtidos pela técnica de diluição isotópica. Os modelos apresentaram similaridade e eficiência na determinação das estimativas do fluxo de fósforo nos compartimentos anatômicos. O superfosfato simples e o fosfato bicálcico têm maior potencial para uso em dietas para suínos em crescimento. Entretanto, o fosfato bicálcico apresenta melhor ajuste nos modelos e serve como padrão para nutrição de suínos em crescimento.
diluição isotópica; fósforo endógeno; metabolismo; modelo matemático; radiofósforo