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Nesting biology of Centris (Hemisiella) tarsata Smith (Hymenoptera, Apidae, Centridini)

Ninhos de Centris tarsata Smith, 1874 foram obtidos através da utilização de ninhos-armadilha, em áreas de floresta estacional semi-decídua (Baixa Grande) e de caatinga (Ipirá), no Estado da Bahia. A nidificação ocorreu em gomos de bambus e em tubos de cartolina preta, estes com comprimentos de 5,8 cm (= tubos pequenos) e 10,5 cm (= tubos grandes), e diâmetro de 0,6 e 0,8 cm, respectivamente. Em ambas as áreas C. tarsata nidificou durante a estação úmida, produzindo quatro gerações anuais em Baixa Grande e três em Ipirá. Os imaturos de uma das gerações passaram por diapausa em ambos os locais. As abelhas construíram seus ninhos com uma mistura de areia e óleo. Em geral, as células foram alongadas e arranjadas em série linear, com sua abertura dirigida para a entrada do ninho. Os ninhos completados tinham de duas a três células nos tubos pequenos, de uma a sete células nos tubos grandes e de duas a 13 nos gomos de bambu. A parede de fechamento do ninho lembrava uma célula incompleta e era coberta externamente com óleo. As células foram aprovisionadas com pólen, óleo e néctar. Os ninhos foram parasitados por Mesocheira bicolor (Fabricius, 1804) (Hymenoptera, Apidae) e por outra espécie de abelha não identificada.

Monitoramento; ninhos-armadilha; estrutura de ninhos; abelhas solitárias; florestas secas Sul-americanas


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