Germinação de sementes de três espécies arbóreas da família Bignoniaceae sob estresse hídrico

Valdovinos, Tamara Mariel; Paula, Rinaldo César de; Silva, Patrícia Cândido da Cruz; Fanchini, Gabriela

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Revista Ciência Agronômica

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Sumário

Scientific Article • Rev. Ciênc. Agron. 52 (4) • 2021 • https://doi.org/10.5935/1806-6690.20210072 copiar

Germinação de sementes de três espécies arbóreas da família Bignoniaceae sob estresse hídrico

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RESUMO

A água e a temperatura influenciam na germinação de sementes e no desenvolvimento de plântulas. O conhecimento dos limites de tolerância frente a estes fatores, pode gerar subsídios para melhorar as estratégias de multiplicação e conservação das espécies arbóreas nativas. Objetivou-se avaliar os efeitos do estresse hídrico na germinação de sementes de Tabebuia roseoalba, Handroanthus chrysotrichus e H. impetiginosus sob duas temperaturas. A germinação foi realizada em rolos de papel, umedecidos com soluções aquosas de polietilenoglicol (PEG 6000) nos potenciais hídricos de 0 (água);-0,05;-0,10;-0,15;-0,20;-0,30;-0,40;-0,60;-0,80 e-1,00 MPa. Os testes de germinação foram conduzidos a 25 e 30 °C, sob fotoperíodo de 8 h. As análises estatísticas foram realizadas separadamente por espécie, segundo o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas 2 × 10 (duas temperaturas nas parcelas e dez potenciais hídricos nas subparcelas). Avaliou-se a porcentagem de germinação e de plântulas normais, e os índices de velocidade e de sincronização da germinação. A germinação de sementes de T. roseoalba, H. chrysotrichus e H. impetiginosus diminui com o aumento do déficit hídrico e em maior proporção, quando esse está associado a temperaturas mais elevadas, demonstrando que a sensibilidade das espécies frente ao estresse hídrico induzido por PEG 6000, aumenta com a elevação da temperatura. A faixa limite de tolerância para a germinação de sementes de T. roseoalba e H. chrysotrichus se situa entre-0,80 e-1,00 MPa; H. impetiginosus é mais sensível, com limite de tolerância entre-0,60 e-0,80 MPa.

Palavras-chave:
Handroanthus ; Potencial osmótico; Tabebuia ; Temperatura

Traits/ parameters		F values		Mean	CV¹ (%)	CV² (%)
Traits/ parameters	Temperature (T)	Water potential (P)	Interaction (TxP)	Mean	CV¹ (%)	CV² (%)
	Tabebuia roseoalba
G (%)	5,34⁺ **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	83,64^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	1,82⁺ **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	80,00	17,35	13,14
NS (%)	21,39^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	116,10^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	2,24^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	66,00	12,07	14,05
GSI	20,08^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	78,90^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	2,64^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	5,00	29,98	20,07
SI (bits)	16,94^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	7,47^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	1,16^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	1,18	37,59	39,68
	Handroanthus chrysotrichus
G (%)	6,50⁺ **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	77,53^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	2,01^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	75,00	17,08	13,84
NS (%)	22,85^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	91,84^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	1,33^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	54,00	20,25	18,88
GSI	3,95^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	126,73^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	4,66^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	2,33	40,83	16,25
SI (bits)	16,09^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	7,88^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	0,43^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	1,45	24,07	31,30
	Handroanthus impetiginosus
G (%)	1,13^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	45,13^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	1,58^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	25,00	43,75	35,35
NS (%)	5,81⁺ **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	48,50^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	1,80^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	13,00	49,09	44,30
GSI	6,52^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	45,82^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	2,03^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	0,59	33,14	37,69
SI (bits)	11,74^* **, * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	50,45^ , * and + = Significant at 0.01, 0.05 and 0.10 by the F test, respectively;	0,97^ns ns = non-significant at 5%; CV1 - coefficient of variation within plots; CV2 - coefficient of variation within subplots.	1,17	21,07	31,69

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[1] *Author for correspondence