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Morfogênese do capim-elefante adubado com composto orgânico proveniente de resíduos sólidos de pequenos ruminantes

RESUMO

Avaliou-se o fluxo de biomassa do Pennisetum purpureum cv. Cameroon irrigado submetido a doses de composto orgânico proveniente de resíduos da produção e abate da ovinocaprinocultura. O experimento foi realizado em capineira de capim-elefante, durante quatro ciclos de 60 dias. Os tratamentos foram doses do composto orgânico (0; 13,3; 26,6; 39,9; 53,2; 79,8) toneladas·ha-1, além de um tratamento mineral (nitrogênio e potássio) equivalente a 720 e 900 kg ha-1 ano-1, respectivamente. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com medidas repetidas no tempo, sendo as parcelas as doses e as subparcelas os ciclos. As características morfogênicas do capim elefante foram influenciadas pelas doses do composto. A taxa de produção de forragem apresentou efeito linear crescente com as doses do composto para todos os ciclos avaliados, enquanto a taxa de acúmulo de forragem respondeu de forma quadrática nos ciclos 1 e 2 às doses do composto. A análise de contraste entre a adubação orgânica x mineral, revelou em todos os ciclos, exceto no primeiro, superioridade dos índices morfogênicos para a adubação mineral. Conclui-se que o capim-elefante foi responsivo ao composto orgânico sugerindo-se uma dose de 70,63 toneladas ha-1.

Palavras-chave:
Relação C:N; Fluxo de biomassa; Taxa de alongamento foliar; Mineralização; Pennisetum purpureum

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