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Urochloa decumbens na integração lavoura-pecuária-floresta com diferentes clones de eucalipto

RESUMO

Objetivou-se avaliar a massa de forragem, composição química, teor e extração de minerais do capim-braquiária (Urochloa decumbens) sob diferentes clones de eucalipto na integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF). Utilizou-se o esquema de parcelas subsubdivididas, no delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Nas parcelas, distribuíram-se os clones de eucalipto GG 100 e I 144 (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla) e VM 58 (Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis), nas subparcelas, as idades de crescimento do capim-braquiária (10; 17; 24; 31; 38; 45 e 52 dias após a colheita do milho para silagem), e, nas subsubparcelas, os locais de amostragem, no centro da entrelinha e sob a copa de eucalipto. Verificou-se que os clones de eucalipto não afetaram a massa de forragem do capim-braquiária, que foi incrementada linearmente com o avanço da idade de crescimento, com maior disponibilidade no centro da entrelinha do que sob a copa das árvores. O capim-braquiária cultivado com o clone I 144 apresentou melhor composição química, com altos teores de proteína bruta e fósforo e baixo teor de fibra em detergente neutro. Não houve efeito dos clones de eucalipto na extração de minerais, somente efeito da interação tripla clones, idades e locais de amostragem na extração de potássio. Conclui-se que o capim-braquiária apresenta massa de forragem adequada para pastejo entre 38 e 52 dias após a colheita do milho em iLPF, sem comprometimento de sua composição química, na estação de outono na região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Palavras-chave:
Composição Química; Extração de minerais; Idades de Crescimento; Locais de Amostragem

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