RESUMO
A expansão da cana de açúcar no Brasil nos últimos anos e sua crescente importância na economia brasileira a partir do início do ano 2000, impulsionada pelo aumento vertiginoso da produção de álcool combustível, trás à tona o interesse em estudar os impactos dessa cultura no território brasileiro. A partir desta premissa, usou-se como campo de estudo as regiões de expansão da cana de açúcar em áreas desmatadas de mata atlântica. A teoria e os índices emergéticos foram aplicados. As entradas ambientais e econômicas e de sustentabilidade do sistema de produção da cana de açúcar foram avaliados usando a metodologia emergética. A transformidade (TR) foi igual a 1,78E+11 Sej kg-1, a taxa de rendimento (EYR) igual 1,30, a taxa de investimento de 3,29, a taxa de carga ambiental foi igual a 4,33, a taxa de renovabilidade de 18,77 e a taxa de intercâmbio de 1,09. Os índices emergéticos de quatro culturas usadas como matéria prima para produção de etanol foram comparados, o milho, a mandioca, o trigo e a cana de açúcar. De acordo com os índices a produção de cana de açúcar como matéria prima na produção de etanol no Brasil é mais sustentável emergeticamente considerando os índices emergéticos analisados.
Palavras-chave:
Sustentabilidade; Meio ambiente; Produção de etanol
